O que você acharia de sua empresa incorporar produtos e serviços financeiros ao seu portfólio? Pois é, isso é possível atualmente graças ao embedded finance, um termo que pode parecer complicado à primeira vista, mas que, como mostraremos, não é difícil de entender.
Simplificadamente, o embedded finance traz a possibilidade aos negócios não atuantes no mercado de finanças de fornecerem serviços financeiros a seus clientes. Isso passa a ser possível com as APIs, que conectam fintechs e bancos às plataformas e sites de empresas.
Entenda mais neste artigo. Boa leitura!
O que é embedded finance?
Embedded finance significa “finanças embutidas” em uma tradução livre. É quando organizações não financeiras adotam e integram serviços financeiros – como pagamento via Pix e empréstimo – em seu portfólio.
O objetivo é ajudar as empresas a aumentar seus fluxos de receita existentes, a lançar novos produtos, a oferecer pagamentos integrados, a reinventar os serviços que oferecem a seus clientes e a dar maior conveniência a eles. Tudo isso para que os usuários tenham uma relação mais duradoura com a empresa que, por sua vez, poderá ir além de vender um produto/serviço.
O varejo nos dá diversos exemplos que ilustram melhor como o embedded finance funciona na prática. Um deles vem da Casas Bahia, que possui uma conta digital própria, o BanQi, para fornecer serviços digitais aos seus clientes.
Google e Apple também são exemplos de empresas que adotaram o conceito com as carteiras digitais Google Pay e Apple Pay, respectivamente.
Quais as vantagens do embedded finance?
Para responder à pergunta, vamos a uma outra: o que acontecia, até recentemente, quando uma empresa de outro setor queria oferecer serviços financeiros nativamente? Para esse caso, uma das opções seria criar um braço fintech dentro da organização. Como você pode imaginar, os gastos para isso seriam significativos.
E é justamente nesse ponto que destacamos uma das vantagens das “finanças embutidas”, pois para o cliente, o conceito permite experiências financeiras nativas dentro de plataformas digitais que estão mais próximas dele. Confira um trecho do PodTransferir, o podcast da Transfeera, sobre o embedded finance:
Em outras palavras, traz ao usuário facilidade de uso, mais conveniência, melhor experiência e aumento da fidelidade à marca. E, como sabemos, clientes fiéis são clientes que compram. Consequentemente, a empresa ganha em lucratividade também devido ao aumento e diversificação dos fluxos de receita.
Outro benefício importante para as organizações é que o embedded finance pode ser uma fonte de insights preciosos sobre os hábitos de consumo e as necessidades dos clientes.
Como o embedded finance funciona?
Para embutir serviços financeiros ao portfólio da sua empresa, é preciso conectar serviços de pagamentos, financeiros e/ou bancários à plataforma da sua organização. Isso é possível por meio de APIs (Application Programming Interface).
As APIs funcionam como uma espécie de ponte para ligar dois ou mais softwares e facilitar a troca de dados. Assim, elas permitem que as empresas “se conectem” a serviços de pagamentos e/ou bancários específicos.
Portanto, são as APIs que possibilitam a qualquer empresa aderir ao embedded finance. Para ajudar você nessa jornada, criamos um guia sobre APIs para fintechs que aborda desde as integrações até as principais APIs do mercado. Confira:
Quais empresas podem se beneficiar do embedded finance?
As primeiras experiências de embedded finance surgiram no varejo, porém, isso não impede que outros segmentos possam aderir a ele. Muito pelo contrário, pois embutir serviços financeiros pode afetar positivamente negócios das mais variadas verticais.
Quer um exemplo? Empresas podem oferecer produtos digitais próprios, como empréstimos bancários e cartões com os quais clientes pagam suas contas e têm acesso ao crédito. Outros produtos/serviços que qualquer negócio pode oferecer ao embutir serviços financeiros ao seu portfólio são:
- Pagamentos por Pix;
- Contas e carteiras digitais;
- Transferência de valores;
- Depósitos;
- Investimentos;
- Criptomoedas;
- E outros serviços.
Colocando em outros termos, se você ainda possui alguma dúvida, tenha em mente que empresas de diversos setores podem se valer do embedded finance.
E o que muda para as fintechs?
Segundo a Pesquisa Fintech Deep Dive, realizada pela consultoria PwC em parceria com a Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), em 2020 as fintechs tiveram um aumento no faturamento em comparação com o ano anterior.
No período, a maioria delas desenvolveu soluções para Pix e/ou Open Banking. Conforme aponta o relatório, isso “indica a aposta em novos produtos e serviços, o que favorece a inovação e a concorrência no sistema financeiro, beneficiando em última análise os consumidores finais – muitos dos quais nem eram atendidos pelas instituições tradicionais.”
Levando isso em consideração, o embedded finance abre ainda mais as portas para o crescimento das fintechs, pois elas podem ajudar no amadurecimento do setor e na oferta de produtos e serviços para serem embarcados pelas empresas.
Como sua empresa pode entrar nesse universo?
Para que o seu negócio consiga oferecer serviços financeiros, as Fintechs as a Service (FaaS) são o caminho a seguir. Elas são startups de tecnologia bancária cuja função é possibilitar às empresas acrescentarem produtos e serviços financeiros ao seu modelo de negócio.
A Transfeera é uma fintech as a service, oferecendo serviços para gestão de pagamentos – como a automação das transferências via TED, DOC e Pix, e realização de operações em lote – bem como para validação de dados bancários e automação da rotina de pagamentos via Pix.
Para entender sobre como embutir soluções financeiras ao seu negócio, assista ao webinar que acontecerá no dia 10 de março, às 16h. Clique no banner e garanta sua vaga: