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Criptografia de dados: entenda o impacto na segurança digital da sua empresa

Criptografia de dados: entenda o impacto na segurança digital da sua empresa

A palavra criptografia vem do grego e é a junção de dois termos: kryptós, que significa escondido e graphé, que quer dizer escrita. Dito de outra maneira, pode ser traduzido como escrita oculta.

Embora a criptografia de dados seja hoje algo presente no nosso dia a dia, como nas mensagens de WhatsApp, a prática de criptografar mensagens remonta aos tempos antigos, mais especificamente, ao próprio Júlio César. Mas, o que você sabe sobre o tema?

A seguir, descubra o papel fundamental da criptografia de dados na segurança digital de sua empresa. Entenda como funciona, os diferentes tipos e como aplicá-la!

O que é Criptografia de dados?

A criptografia de dados é a transformação de dados de um formato legível em um formato codificado, por meio de chave criptográfica. Na prática, essa chave embaralha os dados legíveis para que eles se transformem em um ciphertext (texto cifrado).

Assim, pessoas sem a chave correta de criptografia não conseguem descriptografar a informação. Por exemplo, quando uma mensagem é enviada pelo WhatsApp, a mesma é criptografada com a chave pública do destinatário. Graças a isso, somente o dispositivo do destinatário é que, por meio de uma chave privada, consegue descriptografar e ler a mensagem.

Entenda ainda que a função da criptografia de dados é proteger informações críticas em trânsito. Além disso, ela dá uma certa segurança de que, se pessoas mal-intencionadas roubarem ou acessarem informações privadas e/ou sensíveis, há uma pequena probabilidade de que elas realmente consigam ler ou interpretá-las.

Falando em termos práticos, a criptografia é usada em casos como:

  • Comunicação entre uma aplicação e um servidor de dados;
  • Login de usuários;
  • Pagamentos online.

Sobre suas vantagens, destacamos:

  • Proteção contra ataques cibernéticos;
  • Conformidade com leis e regulamentos;
  • Garantir a ilegibilidade dos dados, pois se os dados roubados tiverem sido fortemente criptografados, há uma grande chance de que nunca sejam legíveis;
  • Aumentar a confiança dos clientes;
  • Promover uma cultura de segurança dos dados;
  • Permitir a contratação de profissionais remotos.

Como funciona a Criptografia de dados?

Até aqui você entendeu que a criptografia oculta e protege dados até que o receptor autorizado consiga descriptografá-los para, então, acessá-los. Para isso, textos simples e legíveis por humanos são convertidos em texto cifrado. Na prática, significa dizer que os dados, que antes eram legíveis, passaram a ser aleatórios.

Quando isso acontece, dizemos que o texto passou a ser cifrado (ou ilegível), o que faz com que ele possa ser armazenado/transmitido de forma muito mais segura. Para descriptografá-lo pode ser utilizada uma chave criptográfica ou um conjunto de valores matemáticos.

Confira os tipos de Criptografia

Existem dois tipos principais de criptografia de dados: simétrica e assimétrica. Os nomes referem-se se a mesma chave é usada para criptografar e descriptografar. Acompanhe:

Criptografia Simétrica

É o tipo de criptografia que usa a mesma chave tanto para criptografar quanto para descriptografar. Ou seja, a mesma chave é compartilhada pelo remetente e pelo destinatário.

Conhecida também como criptografia de chave privada, é considerada a melhor opção para sistemas fechados e usuários individuais. Comparada com a criptografia assimétrica, ela  requer menos sobrecarga computacional. Por essa razão, oferece uma maneira rápida e eficiente de proteger grandes volumes de dados.

Criptografia Assimétrica

Contrariamente ao tipo simétrico, na criptografia de dados assimétrica são usadas duas chaves diferentes, uma pública e uma privada.

A primeira pode ser compartilhada abertamente, mas os dados criptografados somente poderão ser codificados com a utilização da chave privada correspondente. Por sua vez, a chave privada deve permanecer confidencial.

Chamada também de criptografia de chave pública, normalmente ela é mais segura, porque mesmo se uma chave estiver disponível publicamente, um texto criptografado só pode ser descriptografado com a chave privada do destinatário pretendido.

O ponto de atenção é que, como ela requer mais recursos computacionais, é geralmente mais lenta que a criptografia simétrica.

Entenda a diferença entre Criptografia e Tokenização

Se o assunto é proteção de dados sensíveis, além da criptografia temos que falar da tokenização. Embora ambas as técnicas tragam mais segurança aos dados, elas diferem-se uma da outra.

A tokenização é um processo que substitui dados legíveis por outros dados indecifráveis com mesma equivalência e que possuem o mesmo formato, conhecidos por tokens. É amplamente utilizada nos setores de investimentos e de pagamentos.

A criptografia, como vimos, utiliza uma chave para modificar os dados temporariamente, tornando-os legíveis somente para quem possui a chave de descriptografia.

Entendido isso, observe que a principal diferença entre as duas técnicas é que a tokenização não possibilita a reversão dos dados para o formato original, já a criptografia os torna reversíveis para aqueles com acesso às chaves correspondentes.

Saiba como fazer a Criptografia de dados

Como você acompanhou aqui, a criptografia de dados oferece uma camada a mais de segurança para garantir a confidencialidade e a proteção dos dados. A fim de realizá-la, é necessário:

  • Escolher um algoritmo de criptografia adequado: existem vários, sendo que os mais conhecidos são ES (Advanced Encryption Standard), RSA, DES (Data Encryption Standard) e Blowfish.
  • Definir o gerenciamento de chaves: para a criptografia de dados simétrica, será necessário gerar uma chave secreta que para cifrar e decifrar os dados. Para a criptografia assimétrica, será preciso uma chave pública para cifrar os dados e uma chave privada para decifrá-los.
  • Encriptação ou criptografia: pegue os dados que você deseja criptografar, conhecidos como “texto claro”. Utilize o algoritmo de criptografia escolhido juntamente com a chave correspondente. O resultado será um texto cifrado, que é a versão ilegível dos dados originais.
  • Armazenamento ou transmissão: armazene ou transmita os dados cifrados de forma segura.
  • Decifragem: quando os dados cifrados precisarem ser acessados novamente, utiliza a chave de descriptografia para decifrá-los.

Importante: o mais indicado para criar uma chave de criptografia e embaralhar os dados (isto é, codificá-los) é com um software para isso. Além disso, para deixar bem claro a você, conforme explicado no site da IBM uma criptografia forte garante:

  • Confidencialidade: as informações criptografadas só podem ser acessadas pela pessoa a quem se destinam e por mais ninguém.

  • Integridade: as informações criptografadas não podem ser modificadas no armazenamento ou no trânsito entre o remetente e o destinatário pretendido sem que quaisquer alterações sejam detectadas.

  • Não repúdio: o criador/remetente da informação criptografada não pode negar sua intenção de enviar a informação.

  • Autenticação: as identidades do remetente e do destinatário – bem como a origem e o destino das informações – são confirmadas.

  • Gerenciamento de chaves: as chaves usadas na criptografia e descriptografia de dados são mantidas seguras.

Aplicações da Criptografia de Dados em negócios

As aplicações da criptografia de dados nos negócios são várias. A seguir explicamos algumas para você ter uma ideia de como a técnica é aplicada. Confira:

  • Transações financeiras: pagamentos com cartão de crédito, transferências bancárias eletrônicas e transações com criptomoedas utilizam a criptografia de dados para prevenir fraudes e garantir a integridade das transações.
  • Comunicações interna e externa: e-mails criptografados, mensagens instantâneas seguras e chamadas de voz sobre IP (VoIP) criptografadas.
  • Pagamentos online: a criptografia limita o acesso aos dados privados utilizados durante a cobrança (como informações de pagamento, login e senha) e reduz os riscos de roubo de dados.
  • Proteção de dados sensíveis: a criptografia é usada para proteger esses dados armazenados em servidores, bancos de dados e dispositivos de armazenamento, tanto local quanto em nuvem.

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Conclusão

A criptografia é uma maneira de blindar ainda mais os dados de empresas contra o acesso ou uso não autorizado. Para os pagamentos, isso é algo essencial e é uma questão de conformidade com normas e regulamentos. Um deles é com relação à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).

A plataforma de pagamentos da Transfeera, além de estar de acordo com a LGPD, possui o Certificado internacional de segurança PCI DSS, a norma de segurança mais reconhecida no mundo no mercado de pagamentos, e está sujeita à política de privacidade e a todos os protocolos de Cyber Security.

O fato de sermos uma instituição de pagamento autorizada a funcionar no arranjo Pix pelo Banco Central do Brasil, faz com que seja nossa obrigação estar em compliance com os mais altos padrões de segurança do mundo e do nosso regulador.

Se você deseja oferecer o Pix no seu negócio virtual como meio de pagamento, conte com a segurança da plataforma da Transfeera, que pode ser integrada via API. Dê uma olhada em algumas das vantagens da solução:

  • Transações centralizadas;
  • Redução do risco de fraude e mais segurança com recursos robustos de autenticação de pagamento;
  • Split de pagamentos;
  • Experiência de checkout sem atrito;
  • Emissão de boletos QR Code Pix;
  • Envio de alerta a cada nova entrada de valor na conta;
  • Comprovante de recebimento do cliente ou parceiro em tempo real;
  • Emissão de QR Codes estáticos ou dinâmicos para fazer cobranças com Pix;
  • E muito mais.

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