Um dos motivos que fizeram o Pix crescer tão rapidamente em popularidade como método de pagamento é a sua agilidade nas transações. No entanto, apesar de seu uso já estar bem difundido no Brasil, ainda existem dúvidas com relação ao assunto.

Por exemplo, você sabe afirmar com 100% de certeza se o Pix possui alguma tarifa? Ou se o Pix vai ser taxado? Pensando em esclarecer um pouco mais esse e outros pontos com relação à taxa Pix, preparamos um artigo bem completo. Aproveite!

O que é o Pix?

O Pix é um meio instantâneo de pagamentos desenvolvido pelo Banco Central. Trata-se de um método recente, pois começou a ser usado pela população brasileira em novembro de 2020.

Apesar do seu pouco tempo no mercado (especialmente se fizermos uma comparação com boletos bancários e cartões de crédito e débito), seu uso como método de pagamento tem ampliado. Alguns dos motivos que fazem o Pix sair na frente de outros meios são:

  • Transações via Pix podem ser feitas 24 horas por dia, 7 dias por semana (incluindo feriados);
  • Empresas não precisam esperar um tempo de compensação para ter o dinheiro em suas contas, pois o recebimento via Pix acontece em poucos segundos;
  • Facilidade nas transferências e pagamentos;
  • Segurança.

Banner Três cases de sucesso com o Pix

O Pix tem taxa?

Conforme a resolução BCB n° 19 de 1/10/2020, para pessoas físicas, empreendedores individuais e MEIs, não existe cobrança de taxa Pix nas transações de pagamento.

No entanto, o Banco Central esclarece que esses mesmos grupos podem ser cobrados ao receber um Pix quando a transação tiver natureza comercial; ou seja, quando envolver a venda de produtos ou a prestação de serviços.

Esclarecendo: para que essa cobrança possa acontecer, a pessoa física, o empreendedor individual ou o MEI têm que atender condições como:

  • Receber mais de 30 Pix por mês, via inserção manual, chave Pix, QR Estático ou serviço de iniciação de transação de pagamento e/ou
  • Receber Pix por QR Code dinâmico e/ou
  • Receber Pix com QR Code estático ou dinâmico de um pagador pessoa jurídica e/ou
  • Receber em conta definida em contrato como de uso exclusivo para fins comerciais.

Já para as pessoas jurídicas o Pix pode ser tarifado tanto para envio quanto para recebimento. Falamos sobre isso mais adiante.

Importante: no fim de 2024, houve um boato sobre o Pix taxado. Destacamos que na ocasião, o Banco Central esclareceu que as mesmas regras estabelecidas anteriormente seguem valendo. Ou seja, o pagamento via Pix continua gratuito para pessoas físicas.

Material - Pix no varejo

Quando a taxa do Pix pode ser cobrada?

Como há muitas informações desencontradas sobre o Pix, na sequência esclarecemos a você quanto o Pix cobra de taxa (e se há cobrança de taxa).

Tarifa Pix Pessoa Física

O Pix para pessoa física não costuma ter uma taxa, mas como mostramos, existem as exceções. Além delas a página do Governo esclarece que as transações podem ser tarifadas:

  • Ao fazer um Pix, quando usado canal de atendimento presencial ou pessoal da instituição, inclusive por telefone, quando estiverem disponíveis por meios eletrônico; e
  • Ao receber um Pix, no caso de finalidade de compra, em contrapartida a atividades comerciais (Exemplos: receber mais de 30 transações no mês; receber por meio do QR Code dinâmico; receber de uma pessoa jurídica transação iniciada por QR Code ou receber em conta definida em contrato como uso exclusivamente comercial).

Tarifa Pix Pessoa Jurídica

Para as pessoas jurídicas a taxa Pix poderá ser aplicada nos seguintes casos:

  • Pelo envio de Pix;
  • Pelo recebimento de recursos via Pix;
  • Pela contratação de serviços relacionados ao envio ou ao recebimento via Pix.

A decisão de cobrar ou não uma tarifa, bem como do valor, fica à critério de cada instituição financeira. O Banco Central destaca que o Pix estimula a competição entre os bancos, fintechs e instituições. Por isso, recomenda que as pessoas pesquisem e comparem as tarifas antes de escolher onde abrir conta ou usar o Pix.

Quais os valores das tarifas Pix para pessoas jurídicas?

Como o Banco Central não definiu uma tabela de tarifas, o valor da tarifa Pix para pessoas jurídicas varia de acordo com a instituição.

Algo importante sobre a cobrança das taxas Pix para PJ é que, para ninguém ser pego de surpresa, o Bacen determinou que o cliente só pode ser cobrado pelo serviço se, antes de confirmar a transação, receber um alerta. Além disso, as instituições são obrigadas a discriminar o valor referente às taxas Pix para PJ no comprovante e no extrato da conta.

Você pode se perguntar: mas já que pode existir uma tarifa para minha empresa pagar e receber via Pix, qual é a vantagem, em termos financeiros, do meio de pagamento para minha empresa?

A verdade é que, apesar de poder haver essa cobrança, o Pix ainda contribui para a redução de custos nas organizações. Isso porque na maioria dos bancos o valor máximo cobrado pela transação Pix é menor do que TED, tanto para transferências feitas em agências como pelo Internet Banking. No entanto, como existe uma diferença nas tarifas Pix para PJ, é sempre importante fazer uma pesquisa.

A seguir, acompanhe as taxas cobradas por algumas instituições financeiras (para garantir valores atualizados, recomendamos verificar com cada instituição a tabela de tarifas):

Para transferências via Pix

  • Banco do Brasil:  0,99% do valor da transação, com tarifa mínima de R$1 e máxima de R$10.
  • Bradesco: 1,40% do valor por transação, sendo que o valor mínimo é de R$0,90 e o valor máximo é de R$9,00.
  • Itaú: 1,45% do valor da transação, com tarifa mínima de R$1,75 e máxima de R$9,60.
  • Santander: 1,40% do valor, sendo o mínimo R$1,75 e o máximo R$ 9,90;
  • Caixa: 0,89% do valor, sendo o mínimo R$ 1 e o máximo R$ 8,50.
  • Transfeera: R$ 1,00 para contratos mínimos e valores atrativos para grandes operações financeiras.

Para recebimentos via Pix

  • Bradesco: cobra 1,40% do valor por transação, sendo o mínimo de R$0,90 e máximo de R$145.
  • Banco do Brasil: Para os serviços de QR Code a taxa Pix também é de 0,99% do valor da transação, com tarifa máxima de R$140.
  • Itaú: até 1,45% do valor da transação, com tarifa mínima de R$1 e máxima de R$150.
  • Santander: o recebimento de valores via QR Code estático ou dinâmico (exceto checkout) tem a taxa de R$6,54. Para QR Code via checkout a tarifa é de  1,4% do valor transação, com tarifa mínima de R$0,95.
  • Transfeera: R$ 1,00 para contratos mínimos e valores atrativos para grandes operações financeiras.

Pix 2025: confira as atualizações

Agora que você entendeu sobre as exceções de cobrança de taxa Pix para pessoa física (lembrando que a regra geral é de que PFs são isentas de cobrança), vamos dar uma olhada nas atualizações do Pix para 2025:

Pix Automático

O Pix automático é como se fosse um débito automático na versão Pix. A modalidade está disponível desde 16 de junho de 2025 e une as vantagens do Pix tradicional ao processo de pagamento recorrente (como contas de luz, telefone, academia e outras).

Conheça aqui o Pix Automático da Transfeera! Veja como sua empresa pode programar cobranças recorrentes, agendar pagamentos e receber valores de forma descomplicada, reduzindo a inadimplência e otimizando o fluxo de caixa.

Horário Pix

Em 2025, não houve alterações quanto ao horário do Pix diurno e noturno. Veja como funciona:

  • Horário Pix diurno: inicia às 6h e vai até às 20h, mas por determinação do Bacen o cliente pode solicitar junto à instituição financeira a mudança para 22h.
  • Horário Pix noturno: as transações que ocorrem no período da noite podem iniciar às 20h ou às 22h, de acordo com a solicitação do cliente.

Entenda mais sobre os horários Pix em:

Pix Saque e Pix Troco

Para as modalidades Pix saque e Pix troco o limite em 2025 é:

Para usuários

  • Período diurno (das 06h às 20h): entre R$ 1 mil e R$ 3 mil.
  • Período noturno (das 20h às 06h): máximo é de R$1 mil.

Para estabelecimentos

  • Período diurno (das 06h às 20h): até R$ 3 mil por transação.
  • Período noturno (das 20h às 06h): máximo é de R$1 mil por transação.

Importante: os usuários podem solicitar a mudança do período noturno junto ao banco, instituição financeira ou fintech. Nesse caso, o horário pode ficar de 22h às 06h, com alteração correspondente ao período diurno.

Limite Pix

Em 2025, segundo o Banco Central, os limites para transações via Pix podem variar conforme o perfil de cada cliente e o horário em que são realizadas. Aqui está um resumo atualizado:

Limites para recebedores pessoas físicas

  • Das 6h às 20h: o valor máximo segue o limite diário da TED.
  • Das 20h às 6h: limite de R$ 1 mil por transação. Esse horário pode ser ajustado para iniciar às 22h, caso o usuário solicite.

Limites para recebedores pessoas jurídicas

  • Seguem o mesmo limite diário da TED, salvo se o usuário pedir um valor diferente.

Importante: se a instituição financeira não oferece TED, os limites do Pix não podem ser menores que o das transferências entre contas do mesmo banco, a menos que o cliente peça outra configuração.

Limites para Pix Saque e Pix Troco

Estabelecimentos comerciais ou participantes do Pix que oferecem essas opções:

  • Das 6h às 20h: até R$ 3 mil por transação.
  • Das 20h às 6h: até R$ 1 mil por transação.

Usuários que usam o Pix Saque ou Pix Troco:

  • Das 6h às 20h: entre R$ 1 mil e R$ 3 mil por período.
  • Das 20h às 6h: até R$ 1 mil por período (pode ser ajustado para iniciar às 22h, se o cliente desejar).

No caso do Pix Troco, esse limite se aplica somente ao valor em espécie disponibilizado.

Limites para Pix Agendado

  • Por dia: igual ao limite diário da TED.
  • Das 20h às 24h: limite de R$ 1 mil, para agendamentos programados para o dia seguinte.

Os valores de outras transações via Pix não são considerados nesse limite. Para o Pix Cobrança com vencimento, vale o limite do Pix Agendado.

Limites para Pix Automático

  • Por dia: igual ao limite diário da TED.

Sobre os limites para Pix Automático, o Banco Central ainda esclarece que:

  • Os valores de outras transações com Pix não impactam o limite do Pix Automático.
  • Os limites de pessoas físicas e jurídicas são independentes.
  • Esses mesmos limites se aplicam a transações no Open Finance (incluindo carteiras digitais).
  • Quando o pagamento é feito a partir de contas vinculadas, o limite por transação é de R$ 500,00.
  • Devoluções de Pix não impactam os limites.
  • Os horários podem seguir o domicílio do usuário ou o horário de Brasília, a critério de cada instituição.

Regras de taxação Pix 2025: o que aconteceu?

Em janeiro de 2025, a Receita Federal havia publicado a Instrução Normativa nº 2.219/2024, que determinava o envio de informações sobre transações acima de R$ 5 mil por mês para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas. Essa obrigação gerou forte reação de especialistas, empresários e parlamentares, e foi revogada (ou seja, cancelada) pelo governo em 15 de janeiro de 2025.

Portanto, o Pix continua não tendo cobrança de impostos pela Receita Federal. A regra visava apenas ao monitoramento das movimentações financeiras, mas acabou sendo cancelada.

material - info recebimento por Pix na Transfeera

Conclusão: O Pix vai ser taxado para a maioria dos usuários?

Se você tinha dúvidas sobre “o Pix vai ser taxado”, “tarifa de Pix” e “Pix está sendo cobrado?”, ao terminar de ler este conteúdo consegue responder: não, o Pix não vai ser taxado para a maioria dos usuários.

Contudo, caso a sua empresa deseje utilizar o Pix e reduzir ainda mais os custos, saiba que isso é possível com um sistema de pagamento completo e automatizado. É o caso da plataforma de pagamentos da Transfeera, que permite que seu negócio digital utilize várias contas em diferentes instituições bancárias. Tudo sem precisar acessar o Internet Banking de cada uma, pois a gestão de cash in e cash out é feita pela plataforma graças a uma integração via API.

Além de ganhar na redução de custos, a equipe financeira ganha com a automatização de tarefas e não perde tempo para fazer a conciliação bancária. E não para aí! Com a plataforma web de pagamentos Transfeera, você conta com vantagens como:

  • Integração facilitada de opções de pagamento como Pix, boleto com QR Code e links de pagamentos
  • Dashboards para análise de pagamentos/recebimentos;
  • Processamento mais rápido dos dados dos clientes;
  • Envio de alerta a cada nova entrada de valor na conta;
  • Multicontas e Subcontas;
  • Experiência de checkout sem atrito;
  • Redução do risco de fraude e mais segurança com recursos robustos de autenticação de pagamento;
  • Emissão de QR Code de cobrança;
  • Possibilidade de validar dados bancários;
  • Gestão de acessos e alçadas;
  • Comprovante de recebimento em tempo real;
  • E muito mais!

Além disso, a plataforma da Transfeera segue o conceito de invisible bank, já utilizado por grandes marketplaces e fintechs, como: Ifood, Hotmart, Shopee, B2W, Vakinha, e Sim.

Quer entender melhor como contar com uma solução focada em pagamentos Pix pode ser um fator fundamental na hora de organizar a gestão de pagamentos e recebimentos? Clique no banner e veja como pagar e receber com Pix utilizando a Transfeera!

Produto - Pagamentos