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BR Code: o que muda com o QR Code padronizado

BR Code: o que muda com o QR Code padronizado

Você está por dentro do padrão de QR Codes lançado em março de 2020 pelo Banco Central? O novo BR Code foi criado para ser um modelo único a ser usado nos meios de pagamento no Brasil.

Com a popularização dos smartphones, a abertura do mercado de arranjos de pagamentos e o aumento do número de credenciadoras, houve um intenso crescimento no uso de QR Codes no país.

E uma das consequências dessas movimentações foi a criação de várias formas de QR Codes diferentes, específicas para cada arranjo, o que, do ponto de vista de segurança, pode ser arriscado. Afinal, códigos desenvolvidos de modo “caseiro” representam vulnerabilidade.

Foi por isso que o Banco Central decidiu criar um padrão. A ideia foi desestimular a criação de outros QR Codes para trazer mais transparência nas transações principalmente para os usuários, além de facilitar a interoperabilidade nos pagamentos dos arranjos.

Quer entender melhor o funcionamento do BR Code? Explicamos tudo a seguir. Confira!

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O que é BR Code?

Nos últimos anos, o pagamento usando QR Code vem se tornando mais comum e é visto como uma relevante alternativa para substituir os cartões de crédito e débito e os boletos. Hoje, não é difícil encontrar estabelecimentos que tenham um código disponível no caixa.

A chegada do Pix Cobrança tornou ainda mais intenso o uso do QR Code nos estabelecimentos comerciais, seja em lojas físicas ou em sites de compra online.

Somado a isso, o uso de smartphones cresceu bastante: no Brasil, o número de aparelhos supera o número de habitantes, segundo dados da FGV. Dessa forma, os pagamentos digitais seguem crescendo e transformando o mercado financeiro.

Acompanhando essas transformações, o Banco Central percebeu a necessidade de padronizar os QR Codes. Uma forma de não apenas oferecer mais segurança para as transações, mas também garantir redução de custos para o lojista e a opção de escolha para o cliente pagar no arranjo que preferir.

O BR Code é um padrão EMV (Europay, MasterCard e Visa) aberto e gratuito, que comporta os requisitos do sistema de pagamentos brasileiro e possibilita o armazenamento de múltiplos arranjos em um código único. Assim, é criada uma base interoperacional e expansível.

A proposta é que aconteça de forma parecida com o que ocorreu com as maquininhas de cartão (POS): no início, era uma para cada arranjo e, hoje, um mesmo equipamento pode realizar diversas operações de diferentes arranjos.

De forma semelhante, com o BR Code, o usuário pode usar o mesmo código para iniciar uma transação em diferentes arranjos, de acordo com o aplicativo escolhido e com as suas preferências.

O BR Code veio para aumentar a transparência e melhorar o acesso às informações para os clientes finais, pagadores e destinatários.

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Como funcionava o QR Code até então?

O QR Code é um código de barras bidimensional (faz a leitura tanto na vertical quanto na horizontal) usado para diferentes funções, inclusive tornar mais ágil o processo de pagamento, seja em compras em estabelecimentos físicos ou em lojas virtuais.

A leitura do código é bem rápida e, para pagar usando ele, o cliente precisa ter em mãos apenas um smartphone conectado  à internet e o aplicativo da instituição financeira.

Para pagar com QR Code, o cliente pode escanear a imagem disponível no ponto de venda e o valor a ser pago aparece automaticamente no celular para que a transação seja confirmada.

Há ainda outra forma, em que o cliente lê o código e ele mesmo digita o valor a ser pago, faz a transferência e confirma junto ao vendedor.

É considerado um método de pagamento bastante seguro, já que evita fraudes e golpes, algo que é comum no uso de cartões. No entanto, a criação de vários padrões de QR Code específicos para cada arranjo começou a gerar vulnerabilidade. Os códigos não confiáveis poderiam causar falhas que impactariam o uso da tecnologia.

Foi isso o que motivou a criação do BR Code, desenvolvido para evitar que outros padrões de QR Code fossem usados e colocassem em risco a segurança das transações financeiras no Brasil.

Leia também: Meios de pagamento: o papel das fintechs na ampliação de serviços para empresas

Qual é a relação entre o BR Code e o Pix?

Basicamente, o BR Code é o pagamento por Pix com QR Code. Os estabelecimentos comerciais que recebem pelo Pix terão a possibilidade de usar o BR Code para iniciar uma transação em diferentes aplicativos, bandeiras ou arranjos.

O funcionamento do BR Code é tanto com código estático quanto com código dinâmico e a leitura é da mesma forma: pela câmera do celular usando um aplicativo da instituição financeira para o pagamento com Pix.

Até quem não possui conta corrente ou cartão de débito ou crédito poderá ter acesso a uma conta digital oferecida por uma fintech, o que contribui para promover a inclusão da população no mercado financeiro digital.

Além disso, o QR Code é muito mais ágil e barato que os boletos, pois dispensa o pagamento de taxas, a espera de até 3 dias úteis pela compensação do valor e a necessidade de baixa.

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