Segundo um estudo realizado pela empresa de tecnologia Qive com apoio da Endeavor – Panorama de Gestão Fiscal e Financeira 2025 – 65% das empresas optam por boleto bancário como método de pagamento. O Pix aparece com 33% e o cartão de crédito com 2%.
Esse dado mostra que, mesmo com o avanço do Pix, o boleto, especialmente na sua versão digital, continua sendo uma das formas de pagamento mais populares do Brasil no meio corporativo. Para Tech Leads, esse cenário representa um desafio estratégico: como integrar a emissão de boletos digitais a sistemas de gestão financeira e ERPs, garantindo disponibilidade, segurança e resiliência mesmo em grandes volumes de transações?
Essa e outras respostas você encontra ao longo deste conteúdo. A seguir, entenda o que é boleto digital, como funciona, diferenças para o modelo tradicional, vantagens e como empresas podem se beneficiar dos boletos digitais.
Principais diferenças entre boleto tradicional e boletos digitais
O que diferencia um boleto digital de um tradicional é a forma de recebimento. Os tradicionais são enviados em PDF, sendo que o cliente pode optar por pagá-los digitalmente (inserindo os dados do código de barras no aplicativo do banco) ou em uma casa lotérica ou agência bancária.
Os boletos digitais, por sua vez, possuem emissão automatizada via API. Na prática, isso significa que a empresa consegue gerar e registrar os boletos diretamente em seu sistema de gestão financeira ou ERP, sem precisar de intervenções manuais. Além disso, a distribuição acontece de forma totalmente online: por link, e-mail, SMS ou QR Code, reduzindo etapas, custos e riscos de erro.
Vantagens e desvantagens do boleto digital para empresas e clientes
Para empresas, o boleto digital representa menos esforço manual e mais automação. Como a emissão, o registro e a baixa são tratados via sistema, ele também reduz os erros operacionais.
Inclusive, segundo o estudo que compartilhamos na introdução, um dos motivos de as organizações preferirem o boleto ao Pix é que o primeiro oferece comprovantes mais padronizados e rastreáveis.
Outra vantagem da forma digital do boleto é a escalabilidade. É possível emitir 1, 100 ou milhares de boletos em poucos segundos, sem que o processo perca confiabilidade. Além disso, o boleto digital se integra a ERPs e CRMs, facilitando a conciliação automática e a visibilidade sobre os recebimentos.
Já como desvantagens estão a integração técnica (via API) e a dependência da infraestrutura de conectividade e do provedor da solução.
E quanto aos clientes? O principal benefício do boleto digital é a facilidade de pagamento, já que ele pode ser quitado em poucos cliques, seja via link, QR Code ou diretamente no aplicativo bancário. Isso elimina a necessidade de impressão e reduz erros de digitação da linha digitável. Além disso, os comprovantes digitais trazem mais segurança e praticidade na hora de organizar as finanças pessoais.
Por outro lado, também existem pontos de atenção. Alguns clientes ainda desconfiam de boletos enviados por e-mail ou mensagens, temendo golpes. Outro fator é a necessidade de acesso à internet, que pode gerar fricção em regiões com baixa conectividade.
Resumindo:
- Empresas ganham em automação, escala e integração, mas precisam investir em tecnologia e segurança.
- Clientes têm mais praticidade e segurança na hora de pagar, mas enfrentam desafios de confiança e acesso digital.
Como emitir boletos digitais de forma simples e segura
Desde 2018, o Brasil conta com a Nova Plataforma de Cobrança (NPC), um sistema desenvolvido pela FEBRABAN em conjunto com o Banco Central que tornou obrigatório o registro de todos os boletos. Isso significa que cada boleto emitido, seja tradicional ou digital, precisa estar cadastrado no sistema bancário, garantindo mais transparência, padronização e segurança contra fraudes.
Na prática, esse contexto regulatório elevou o nível de exigência técnica: não basta gerar um PDF com código de barras, é preciso que o boleto esteja integrado ao ecossistema financeiro de forma rastreável e validada.
É aqui que entra o boleto digital. Além de seguir essa padronização obrigatória, ele amplia as possibilidades de automação.
Como comentado, uma das grandes vantagens do boleto digital é a possibilidade de emissão totalmente automatizada via API. Isso garante agilidade, reduz falhas manuais e permite que empresas lidem com grandes volumes de cobrança sem perder o controle.
Para mostrar a você como emitir boletos digitais de forma simples e segura, mostraremos o exemplo de como acontece a emissão na solução de pagamentos da Transfeera. O fluxo básico funciona assim:
- Geração do boleto: a empresa envia os dados necessários (valor, vencimento, CPF/CNPJ, instruções) para a API.
- Registro automático: o boleto é registrado junto ao sistema bancário, de acordo com os padrões da Nova Plataforma de Cobrança.
- Retorno imediato: a API devolve os dados do boleto (linha digitável, código de barras, link ou QR Code).
- Distribuição digital: a empresa envia o boleto ao cliente por e-mail, SMS, app ou portal online.
- Pagamento: o cliente paga o boleto via aplicativo bancário, internet banking, casa lotérica ou agência.
- Baixa automática: a API atualiza o status do boleto no sistema da empresa, sem necessidade de conciliação manual.
Com a Transfeera, cada passo acontece de forma simples e escalável. A empresa oferece uma API robusta, que permite emissão, consulta e conciliação de boletos de acordo com os padrões regulatórios do Banco Central e da Nova Plataforma de Cobrança.
Toda a documentação está disponível para desenvolvedores em: Como funciona a emissão de boletos pela Transfeera.
E para visualizar como ocorre o processo de emissão dentro da plataforma da Transfeera, assista ao vídeo abaixo:
Integração do boleto digital com sistemas de gestão financeira
A integração do boleto digital com sistemas de gestão financeira (ERP, CRM ou plataforma de cobrança) pode ser feita por meio de APIs, que conectam diretamente o sistema da empresa à infraestrutura bancária.
A API de boletos da Transfeera oferece:
- Documentação clara e ambiente de homologação para testes;
- Webhooks para status de pagamentos em tempo real;
- Dashboard de acompanhamento para times financeiros;
- Segurança em conformidade com Bacen e LGPD.
Desafios de integração
Integrar a emissão de boletos digitais via API traz diversos benefícios. No entanto, existem também os desafios que precisam ser considerados. Para Tech Leads, o ponto crítico é garantir resiliência e confiabilidade em escala. Além disso, outros desafios incluem:
- Latência e timeouts: chamadas à API podem falhar em momentos de pico, principalmente quando há milhares de boletos sendo emitidos ao mesmo tempo.
- Idempotência: é essencial evitar boletos duplicados em cenários de reenvio de requisição.
- Gestão de falhas: sem um bom sistema de retries e monitoramento, falhas intermitentes podem passar despercebidas.
- Monitoramento e observabilidade: sem logs detalhados, é difícil identificar o ponto exato da falha.
- Segurança: APIs expõem dados sensíveis (como CPF, CNPJ e valores) e precisam de autenticação forte, criptografia e políticas de acesso bem definidas.
Algumas estratégias para mitigar falhas em escala são:
- Circuit breakers e fallback: manter a operação mesmo em caso de indisponibilidade temporária.
- Retry com backoff exponencial: repetir chamadas de forma inteligente sem sobrecarregar o sistema.
- Idempotência garantida: uso de tokens ou IDs únicos para evitar duplicação de boletos.
- Filas assíncronas: processar grandes volumes desacoplados do fluxo principal, garantindo performance.
- Webhooks confiáveis: receber atualizações de status sem depender de consultas constantes à API.
- Testes de carga e stress: simular cenários de pico antes de ir a produção.
A API da Transfeera já foi pensada para lidar com esses pontos críticos. Ela oferece:
- Ambiente sandbox para testes de cobrança.
- Webhooks estruturados para acompanhar o ciclo completo do boleto.
- Logs e monitoramento centralizados via dashboard.
- Alta disponibilidade e infraestrutura escalável, ideal para grandes volumes.
Boleto digital e redução da inadimplência: quais os impactos reais
Uma das vantagens de integração via API é a possibilidade de programar lembretes antes e depois do vencimento (via e-mail, SMS ou app). Isso diminui esquecimentos e aumenta a taxa de pagamento em dia.
Outra maneira de reduzir a inadimplência é oferecer ao cliente acesso simplificado ao pagamento. Em vez de ele ter que copiar a linha digitável — muitas vezes número por número —, atualmente existem boletos que apresentam QR Code Pix (é o caso dos boletos emitidos na solução de pagamento da Transfeera).
Somado a isso, o boleto digital costuma ser enviado via link direto, que pode ser acessado no e-mail, SMS ou até dentro do aplicativo da própria empresa. Esse modelo reduz fricções e melhora a experiência do cliente, incentivando o pagamento no prazo.
Ainda, com webhooks, o status do boleto pago é atualizado automaticamente no sistema da empresa, evitando que boletos pagos fiquem marcados como pendentes, o que também melhora o relacionamento com clientes.
Exemplos práticos de uso do boleto digital em diferentes setores
Na Transfeera, empresas de portes e segmentos variados têm alcançado resultados expressivos ao integrar a emissão e gestão de boletos às suas operações financeiras. Veja a seguir:
Consultoria em gestão empresarial
Uma empresa do setor de consultoria utiliza os boletos digitais da Transfeera para cobranças recorrentes.
Com a personalização do boleto, incluindo marca e descrição detalhada, a taxa de conversão aumentou de cerca de 30% (média de outro provedor) para entre 40% e 50%.
Além de ganhos de credibilidade junto aos clientes, a integração via API reduziu retrabalho e agilizou a conciliação, trazendo mais fluidez para o time financeiro.
Gestão de recebíveis
No setor financeiro, uma empresa especializada em gestão de recebíveis migrou 100% da carteira de recebíveis para a Transfeera.
O uso integral da API garantiu conciliações mais estáveis, fechamento de caixa ágil e rastreabilidade aprimorada. Outro destaque foi a implementação de dados adicionais nos extratos de boletos, que facilitou o controle interno e o vínculo entre transações e contratos.
“A API da Transfeera é simples, direta e eficiente — exatamente o que precisamos para escalar com segurança”, relatou o cliente.
Transporte e mobilidade
No setor de transporte, uma empresa de intermediação de viagens utiliza boletos digitais como principal meio de cobrança junto a parceiros e consolidadores. Mesmo com a crescente adoção do Pix, o boleto permanece essencial.
Para essa empresa, a centralização dos meios de pagamento (Pix e boleto) na plataforma da Transfeera é vista como fator estratégico para o negócio.
Boas práticas de segurança
Os boletos carregam dados sensíveis (CPF, CNPJ, valores e dados bancários) e, por isso, qualquer falha pode abrir brechas para fraudes ou vazamento de informações. Para evitar isso, é importante seguir algumas práticas robustas de proteção ao integrar APIs de boletos digitais.
O primeiro ponto é a autenticação forte, que deve ser feita com chaves de API seguras, tokens com tempo de expiração e protocolos modernos como o OAuth 2.0. Da mesma forma, é indispensável implementar criptografia ponta a ponta.
Outro cuidado importante é o controle de acesso granular: cada usuário ou sistema deve ter apenas as permissões necessárias para executar suas funções, reduzindo a superfície de risco. Além disso, é essencial adotar mecanismos de idempotência e validação de entrada, evitando a emissão duplicada de boletos e assegurando que os parâmetros recebidos sejam válidos.
Tendências e futuro do boleto digital no mercado brasileiro
O boleto ainda exerce um papel simbólico e prático para muitas empresas, funcionando como documento rastreável e registro formal de cobrança. Para os defensores dessa forma de pagamento, uma coisa é certa: ele será cada vez mais “digitalizado”, com atributos modernos e integrado ao ecossistema de pagamentos.
E que atributos modernos são esses? Um dos mais significativos já está sendo normatizado: o boleto dinâmico, aprovado pelo Banco Central pela Resolução BCB 443/2024.
Como explica a própria autoridade monetária:
A norma institui o Boleto Dinâmico, nova modalidade de boleto de cobrança que amplia as possibilidades de negociação entre credores e devedores. O Boleto Dinâmico permite a alteração de informações do boleto, como valor, data de vencimento, descontos, multas e juros, de forma ágil e segura.
Com essa inovação, o boleto digital deixa de ser um documento estático e passa a ser um instrumento flexível.
A Transfeera facilita a emissão e gestão de boletos digitais para empresas
Emitir boletos digitais com a Transfeera significa contar com integração via API, registro automático e notificação de pagamento em tempo real, sem precisar gerenciar arquivos de remessa e retorno, que são comuns no modelo tradicional.
Veja algumas vantagens da nossa solução:
- Gere quantos boletos precisar e pague apenas os boletos confirmados;
- Não espere horas para enviar o boleto para o seu cliente (registro instantâneo);
- Pagamento de boletos em lote por planilha
- Liberdade para determinar juros e multas de cada título;
- Dê ao seu cliente a opção de pagar via boleto com código de barras ou no QR Code do Pix.
- Receba notificações via API para cada novo pagamento.
Além disso, você também conta com as vantagens da nossa infraestrutura de pagamentos:
- Plataforma web, sem necessidade de instalação;
- Split de pagamento Pix;
- Multicontas e subcontas;
- Link de pagamento;
- Pagamentos e recebimentos via Pix ou cartão de crédito (além do boleto);
- E muito mais!
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