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Gestão Financeira

Alta dos preços: saiba como se proteger da inflação nas empresas

Alta dos preços: saiba como se proteger da inflação nas empresas

Como se não bastasse a dificuldade de escalar o negócio por conta de uma operação financeira ineficiente, o impacto da inflação nas empresas é outra questão preocupante nas organizações da atualidade.

É necessário se proteger em relação ao aumento das taxas e entender como elas impactam na saúde financeira do negócio. Além disso, é fundamental a busca por formas de medir a inflação e maneiras de compensar os seus efeitos.

Quer entender melhor sobre o impacto da inflação nas empresas, suas causas e os índices para mensurá-la? Acompanhe a leitura deste artigo.

Como a inflação impacta nas finanças de uma empresa?

O primeiro ponto em relação à inflação nas empresas é que existem basicamente duas entre as diversas causas do aumento dos preços: a inflação de oferta e a de demanda.

O aumento de insumos necessários para certa produção, por exemplo, acarreta em um processo inflacionário que impacta diretamente as empresas. Em contrapartida, o excesso de procura por algum produto ou serviço também aumenta os preços.

A inflação nas empresas aumenta os custos de matéria-prima que, consequentemente, são repassados ao produto, elevando também também os gastos com a fabricação de produtos, fornecedores e toda a cadeia produtiva.

Diante desse cenário, é preciso que um negócio cresça pelo menos no ritmo da inflação, principalmente quando as empresas precisam repassar o aumento dos preços ao consumidor.

Quais índices são usados para medir a inflação?

Nesse cenário de inflação nas empresas, certos indicadores são utilizados para medir a variação dos preços e o impacto nos custos, funcionando como um termômetro para a economia.

Entre os principais índices estão:

IGP–DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna)

O Índice Geral de Preços (IGP) é um indicador da inflação nas empresas formado pela média de outros três índices:

  • IPA;
  • IPC;
  • INCC.

Todos eles possuem pesos diferentes. Além disso, há três versões diferentes do IGP: o IGP-DI, IGP-M e IGP-10.

O IGP-DI é calculado do primeiro ao último dia do mês, medindo a alta de preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços.

IGP–M (Índice Geral de Preços – Mercado)

Já o IGP-M é calculado do dia 21 ao dia 20 do mês seguinte.

No entanto, essa métrica também pode ser acompanhada de forma anual, considerando a variação dos preços de bens e produtos gerais, além da valorização ou desvalorização da moeda.

IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo)

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo é o principal indicador do país.

Medido mensalmente nas principais regiões metropolitanas e levando em consideração os produtos consumidos por famílias que recebem até 40 salários mínimos.

Este índice de inflação nas empresas é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e considera gastos como:

  • Alimentação;
  • Despesas pessoais;
  • Educação;
  • Saúde;
  • Habitação;
  • Vestuário; Transporte;
  • Artigos de residência e comunicação.

INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor)

O IBGE também mede mensalmente o INCP. Porém, ele utiliza uma faixa salarial menos abrangente, considerando uma renda familiar de até 5 salários mínimos.

O INPC considera as oscilações dos valores de uma cesta de consumo de pessoas com um rendimento mais baixo, se comparado ao IPCA, sendo o grupo de alimentos de maior peso no INPC, por exemplo.

Além disso, o INPC considera as pesquisas nas capitais do país que são realizadas em estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, sendo o grupo de alimentos de maior peso no IPCA.

IPC–S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal)

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal é outro indicador importante para medir a inflação nas empresas.

Calculada pela FGV, essa métrica considera a variação de preços de produtos e serviços em apenas sete capitais brasileiras.

As pessoas residentes em Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo são os grupos analisados em relação ao custo de vida das famílias com renda de 1 a 33 salários mínimos.

Para o cálculo do IPC-S é considerado o período de quatro semanas, com o fechamento nos dias 7, 15, 22 e 30 de cada mês.

IPC – Fipe

Por fim, o Índice de Preços ao Consumidor, ou Fipe, calcula a variação de preços de um conjunto fixo de produtos ou serviços, considerando as despesas de famílias com uma renda de 1 a 33 salários mínimos.

Contudo, diferentemente do IPC-S, a pesquisa de preços do Fipe é feita diariamente.

As despesas consideradas para o calculo são:

  • Habitação;
  • Alimentação;
  • Saúde;
  • Educação;
  • Vestuário, Leitura;
  • Despesas pessoais;
  • Transporte;
  • Comunicação.

Quais as causas do aumento na inflação?

A inflação nas empresas ou fora delas pode ter diferentes causas, mas geralmente ocorre pela demanda de oferta e procura.

Isso acontece porque quanto mais interesse em adquirir produtos e serviços em falta no mercado, mais provável é o aumento dos preços.

Os fatores podem causar esse aumento são:

  • Variação de oferta e demanda: a tendência é que os valores subam à medida em que há mais procura do que quantidade disponível para venda, já o contrário faz os produtos desvalorizarem e os preços caírem;
  • Aumento da impressão de papel moeda: com mais dinheiro impresso, existe aumento na circulação e desvalorização da moeda;
  • Variação de custos de produção: é um tipo de inflação que aumenta os custos operacionais devido ao preço dos insumos;
  • Inflação psicológica: quando a população acredita na subida contínua dos preços e gera retroalimentação da inflação.

Quais os principais impactos da inflação nas empresas?

Agora que já vimos como a inflação nas empresas afeta a saúde financeira do negócio e os principais indicadores para medi-la, podemos entender melhor os impactos mais gerais em uma organização.

Isso porque o aumento da inflação pode afetar empreendimentos de todos os tipos, sendo eles:

  • Pequenos negócios: as pequenas empresas fazem parte do grupo mais sensível às variações dos preços, principalmente em relação aos custos de produção e manutenção, que se elevados podem diminuir significativamente o volume de vendas;
  • Negócios de produtos serviços não essenciais: esses tipos de empresas também sofrem com a alta inflação, já que a prioridade das pessoas passa a ser com itens básicos em relação aos não essenciais;
  • Negócios de produtos importados: esses são afetados diretamente pela desvalorização da moeda, que reflete no bolso dos clientes também de forma direta.

Variação nos custos de fabricação

Com a subida dos juros e uma produção com alto custo fixo, torna-se desafiador compensar os efeitos negativos da inflação.

Contudo, se for possível compensá-los, é provável que o preço final dos produtos aumente, redirecionando o desafio para a manutenção da capacidade de venda e o equilíbrio do fluxo de caixa.

Aumento das despesas internas

Outro ponto da inflação nas empresas é que em níveis elevados há uma desaceleração dos investimentos e da ampliação da capacidade de produção.

Com isso, a organização tende a parar de crescer e, consequentemente, traz menos ofertas e mais juros. Do contrário, a baixa da inflação permite mais investimento em maquinários e na produtividade.

Bem-estar dos colaboradores

Vale destacar também que, em relação à inflação nas empresas, esse cenário também impacta os colaboradores, principalmente na questão salarial.

Sendo assim, é preciso que as pessoas passem a priorizar a organização financeira para não se endividar e baixar a sua produtividade, que também está relacionada com a manutenção do estilo de vida.

Como as empresas podem compensar os efeitos da inflação

Diante de todo esse contexto de impactos diretos e indiretos da inflação nas empresas, é essencial destacar que as organizações precisam estar preparadas para as variações do mercado.

Isso porque novos cenários exigem, também, novas formas de enxergar oportunidades de negócio ou alternativas para driblar os efeitos negativos.

Capacidade de repassar os aumentos de preços

O aumento nos preços permite que o negócio compense os efeitos da inflação à medida que os custos são repassados para o produto ou serviço. Dessa forma, é possível manter o fluxo de caixa e o volume de vendas com um bom poder de precificação.

Capacidade de reduzir seus custos

Outro ponto de compensação é a capacidade de reduzir os custos que não geram receitas e não são estratégicos.

Contudo, negócios com uma estrutura baseada em preços fixos elevados apresentam mais dificuldade em diminuir esses custos.

Baixa necessidade de CAPEX

Para compensar os efeitos negativos, os negócios que possuem pouca necessidade de investimentos para expansão (CAPEX) têm mais chance.

Em contrapartida, a inflação aumenta os custos de reposição dos ativos existentes, dificultando um pouco mais para empresas que possuem alta necessidade de CAPEX.

Estrutura de dívida adequada

Outra forma de compensar os efeitos da inflação nas empresas é estar atento ao grau de dependência das dívidas da organização em relação aos índices inflacionários, pois o contrário pode trazer reviravoltas negativas.

Controlar despesas financeiras e administrativas

Por fim, a última maneira para compensar esses efeitos é ter uma boa gestão das despesas financeiras e administrativas.

Para isso, soluções de tecnologia avançadas e seguras que oferecem a automação de pagamentos, como a Transfeera, facilitam a rotina financeira para que os seus colaboradores foquem nos objetivos mais estratégicos.

Além de trazer mais controle sobre os seus pagamentos, a solução da Transfeera resolve um problema muito comum nas einflação nas empresasmpresas: reduzir os custos, já que os grandes bancos geralmente apresentam um valor alto nas taxas de transferências.

Outro ponto muito importante para a organização é a segurança, que segue todas as regras em conjunto com o Banco Central.

Por isso, a Transfeera investe constantemente em tecnologia de ponta para garantir total visibilidade da gestão do seu dinheiro e seguir as normas da LGPD (lei geral de proteção de dados) e PLD (prevenção à lavagem de dinheiro).

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