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Golpe do Pix: conheça os tipos mais comuns e descubra como prevenir a sua empresa dos ataques

Golpe do Pix: conheça os tipos mais comuns e descubra como prevenir a sua empresa dos ataques

De acordo com o Banco Central, mais de 1,5 bilhão de transações já foram realizadas pelo Pix e movimentaram mais de R$ 1,109 trilhão. No entanto, junto com o aumento de pessoas físicas e jurídicas aderindo ao meio instantâneo de pagamentos e recebimentos, cresceram também os golpes do Pix.

A seguir, elencamos e mostramos como funcionam os principais golpes e como sua empresa pode se prevenir. Boa leitura!

Tipos mais comuns de golpes do Pix

O Pix tem a vantagem de possibilitar a movimentação do dinheiro rapidamente. Entretanto, o que é um benefício para empresas também favorece a ação de estelionatários. Isso porque a instantaneidade reduz o tempo da vítima em perceber o golpe e cancelar a operação.

Mas, afinal, como funcionam os golpes do Pix? Confira:

Falsas centrais de atendimento

Neste golpe, o criminoso entra em contato se passando por um funcionário de uma instituição bancária ou de um fornecedor ou empresa com a qual a vítima se relaciona. O golpista, então, diz que para regularizar o cadastro do Pix precisa fazer um teste. Para isso, induz a vítima a transferir uma determinada quantia.

Para evitar cair neste golpe do Pix, lembre-se que a Febraban alerta que instituições financeiras não fazem esse tipo de teste. No caso de empresas com as quais você tenha um relacionamento, o ideal é, em caso de suspeitas, entrar em contato diretamente com a organização por meio de seus canais oficiais.

Clonagem do WhatsApp

Neste caso, os golpistas enviam um SMS solicitando um código de segurança. O argumento que normalmente utilizam é a necessidade de fazer uma atualização importante para prosseguirem com um pagamento.

Para isso, os criminosos pedem que a vítima confirme seus dados cadastrais. Com as informações em mãos, eles conseguem acessar todos os contatos da vítima e enviar-lhes mensagens solicitando pagamento por meio do Pix.

Destacamos que para se proteger, jamais clique em links recebidos por e-mail, WhatsApp ou SMS.

Ataque de phishing

Os criminosos, ao se passarem pela instituição bancária, enviam e-mails ou mensagens com links falsos. A intenção com este golpe do Pix é levar a vítima a digitar dados importantes, como CPF, login e senha. Assim, os golpistas conseguem acessar a conta e realizar transações indevidas.

Desconto no pagamento

Este é um novo golpe do Pix, no qual os cibercriminosos enviam mensagens por SMS ou WhatsApp e prometem um desconto caso o pagamento da fatura seja realizado via Pix.

QR Code adulterado

Para realizar este golpe, os criminosos aproveitam a forma de pagamento via Pix a partir de um QR code. Para evitar cair nessa armadilha, antes de finalizar a transação confirme se todos os dados – incluindo o valor – estão corretos.

Golpe do Pix agendado

As informações sobre este golpe estão circulando pelas redes sociais e WhatsApp. Todavia, como explicado nesta matéria, o Banco Central alerta que o golpe do Pix agendado se trata apenas de um boato.

Teoricamente, ele funcionaria assim: na função “Pix Agendado” o usuário consegue agendar uma transferência para uma data futura. Os criminosos aproveitam essa possibilidade e fazem um agendamento de pagamento para a vítima.

Em seguida, o golpista entra em contato dizendo que a operação ocorreu por engano e solicita a devolução do dinheiro o mais rápido possível. Quando a vítima faz a transferência, o próprio cibercriminoso cancela a transferência.

Boato ou não, vale lembrar que na opção de agendamento a transferência do dinheiro só ocorre na data em que a operação foi agendada para ocorrer. Isso significa que se a vítima age conforme o golpista deseja, ela transferirá o valor e, como o agendamento será cancelado em seguida, perderá dinheiro.

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Casos de empresas que perderam dinheiro

Para você entender na prática como as empresas são afetadas pelos golpes do Pix, compartilhamos alguns exemplos reais.

O primeiro deles é de uma empresa do Espirito Santo que perdeu R$ 70 mil. Golpistas se passaram por um funcionário do banco em que a organização possui conta e solicitaram diversas informações para cadastro do Pix, incluindo dados sigilosos. Coincidentemente, a empresa estava, naquele momento, tendo problemas para cadastrar uma chave Pix.

Outro caso ocorreu na zona norte de São Paulo. Um casal, dono de uma adega, utilizou as redes sociais para entrar em contato com uma distribuidora de bebidas. O que eles não sabiam é que criminosos haviam clonado o perfil da distribuidora e adicionaram um contato de WhatsApp.

O casal entrou em contato pelo aplicativo de mensagens instantâneas e foi assim que caíram no golpe. Os criminosos disseram aos donos da adega que precisavam de um pagamento antecipado para gerar a nota fiscal do pedido. De um total de R$ 464,00 o casal adiantou 30%.

O terceiro exemplo de golpe vem de uma empresa de delivery de alimentos em Praia Grande, litoral de São Paulo. Uma pessoa, demonstrando interesse em comprar os produtos, entrou em contato por WhatsApp com o dono do negócio.

O criminoso utilizava a foto de um minimercado e, durante a negociação, a vítima enviou a chave Pix de modo que o pagamento do pedido fosse efetuado. Para confirmar a transação, o golpista enviou o comprovante. No entanto, após o pedido ter sido enviado, o proprietário constatou que não havia recebido nenhum dinheiro.

Como se proteger dos golpes do Pix?

Como a procura pelo Pix está cada vez mais frequente no mercado, empresas que já o disponibilizam para seus clientes acabam levando vantagem diante dos seus concorrentes. Mas, como vimos, é fundamental estar atento aos golpes.

Existem algumas dicas gerais que podem ajudar você a se proteger, como:

  • Nenhum banco ou instituição financeira solicita dados pessoais por ligações ou mensagens;
  • Desconfie de mensagens dando desconto por pagamento via Pix. Na dúvida, entre em contato com a empresa pelos canais oficiais;
  • Fique atento aos dados do remetente que enviou a mensagem;
  • Observe a escrita da mensagem;
  • Antes de finalizar o pagamento por Pix, verifique sempre quem vai receber o dinheiro;
  • Nunca forneça sua senha ou tokens fora dos ambientes digitais do banco;
  • Para alertar os seus clientes, informe-os que de forma alguma sua empresa entrará em contato solicitando Pix. Alerte-os também sobre possíveis golpes.

Além das ações pontuadas acima, invista em uma solução que automatiza suas rotinas de recebimentos por Pix. A ContaPix, da Transfeera, além de prezar pela segurança, dá a sua empresa mais controle do fluxo financeiro.

A solução envia um alerta a cada nova entrada de valor na conta. Dessa maneira, você tem em tempo real o comprovante de recebimento do seu cliente ou parceiro e garante mais transparência e agilidade no relacionamento. Sem precisar esperar pela compensação bancária, sua empresa consegue, por exemplo, evitar cair no golpe do Pix sofrido pela empresa de delivery de alimentos que comentamos.

Tem interesse em entender mais como proteger os pagamentos via Pix? Clique aqui e conheça a ContaPix da Transfeera.

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