Gestão Financeira

Golpe do Pix: como empresas e clientes podem se prevenir?

Golpe do Pix: como empresas e clientes podem se prevenir?

De acordo com o Banco Central, as transações via Pix já ultrapassam o volume de 3 bilhões, movimentando mais de R$ 1,3 trilhão. Isso somente comprova o quanto o meio instantâneo de pagamentos tem revolucionado as transações bancárias.

No entanto, junto com o aumento de pessoas físicas e jurídicas optando por essa forma de pagar e receber, também passamos a ouvir sobre o golpe do Pix. Como sua empresa pode se proteger? Como seu negócio pode ajudar seus clientes a não caírem nessa armadilha?

A seguir, entenda como funciona o golpe do Pix e o que fazer. Boa leitura!

O que é o golpe do Pix?

O golpe do Pix possui como alvo as transações realizadas via Pix. Como o meio de pagamento tem ganhado popularidade, os golpes também estão ficando cada vez mais sofisticados.

Muitas vezes, os golpistas infelizmente conseguem ser bem-sucedidos (mas vamos ajudar você e seus clientes a passarem longe deles). Os criminosos atuam de diversas maneiras, como apresentamos a seguir.

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O Pix tem a vantagem de possibilitar a movimentação do dinheiro rapidamente. Entretanto, o que é um benefício para empresas também favorece a ação de estelionatários. Isso porque a instantaneidade reduz o tempo da vítima em perceber o golpe e cancelar a operação.

Mas, afinal, como funciona o golpe do Pix? Confira:

Golpe do Pix agendado

Primeiro, entenda que na função do Pix agendado o usuário consegue agendar uma transferência para uma data futura. Os criminosos aproveitam essa possibilidade e fazem um agendamento de pagamento para a vítima.

Em seguida, o golpista entra em contato dizendo que a operação ocorreu por engano e solicita a devolução do dinheiro o mais rápido possível. A vítima, então, age sem pensar muito e faz a transferência. Logo em seguida o próprio cibercriminoso cancela o agendamento e a vítima transfere o dinheiro dela .

Sites falsos

Essa é uma das armadilhas mais comuns de golpe do Pix: o golpista envia para a vítima um e-mail ou mensagem com um link falso para cadastro do Pix.

Ao clicar nele, a pessoa entra em uma página falsa, criada para que ela insira suas informações pessoais e bancárias. O objetivo dos criminosos é roubar esses dados e usá-los para outros golpes.

Central de atendimento falsa

Neste golpe, o criminoso entra em contato por WhatsApp se passando por um funcionário de uma instituição bancária. O criminoso, então, diz que precisa confirmar algumas informações para regularizar o cadastro do Pix ou por outro motivo qualquer.

Para evitar cair neste golpe do Pix, o ideal é, em caso de suspeitas, entrar em contato diretamente com a instituição financeira por meio de seus canais oficiais.

Phishing

Os criminosos, ao se passarem pela instituição bancária, enviam e-mails ou mensagens com links falsos. A intenção com este golpe do Pix é levar a vítima a digitar dados importantes, como CPF, login e senha. Assim, os golpistas conseguem acessar a conta e realizar transações indevidas.

QR Code falso

Nesta modalidade de golpe os criminosos aproveitam a forma de pagamento via Pix e criam um QR code falso.

Isso tem ocorrido faz um tempo, mas o que mudou é que, agora, os golpistas aproveitam os códigos que aparecem em vídeos na internet e em campanhas na televisão e criam uma nova transmissão com um QR Code falso.

Dessa maneira, quando transferem o dinheiro, as vítimas o fazem para a conta dos criminosos.

Para se prevenir, antes de finalizar a transação confirme se todos os dados – incluindo o valor – estão corretos.

WhatsApp clonado

Neste caso, os golpistas se passam por empresas e enviam uma mensagem solicitando a confirmação de um código de segurança, que é enviado por eles. Eles pedem que o cliente informe esse número. O argumento que normalmente utilizam é a necessidade de fazer uma autenticação de cadastro.

É assim que os criminosos conseguem acessar a conta de WhatsApp da vítima e têm acesso aos contatos que ela possui. Uma vez que isso aconteça, eles se passam pela vítima e começam a pedir dinheiro via Pix.

Para se proteger, habilite a verificação da conta do WhatsApp em duas etapas.

O que fazer ao cair no golpe do Pix?

Caso tenha sido vítima de um golpe em que criminosos se passam pela sua empresa, a primeira coisa a fazer é imediatamente comunicar os clientes sobre o ocorrido.

O segundo passo é entrar em contato com a instituição financeira de destino. O próprio Banco Central, aliás, criou um mecanismo conhecido como bloqueio cautelar. Com essa medida, a instituição pode fazer um bloqueio preventivo da conta da vítima por 72 horas.

Ela também pode fazer uma análise e investigação mais aprofundada do que aconteceu, para que a vítima recupere o seu dinheiro.

Outra medida é registrar um Boletim de Ocorrência na delegacia de polícia, munido de todos os documentos que comprovem o golpe do Pix. Em seguida, envie o BO à instituição financeira a fim de abrir uma contestação administrativa e ser ressarcido.

É possível recuperar o dinheiro após cair no golpe do Pix?

Falando sobre os mecanismos criados pelo Banco Central, existe também o Mecanismo Especial de Devolução (MED). Ele funciona assim: em caso de falha operacional da instituição financeira ou em suspeita de fraude, a vítima poderá ser ressarcida.

Então, se você cair no golpe do Pix e precisar recuperar o dinheiro, saiba que isso é possível graças ao MED. Para isso, faça o registro de um Boletim de Ocorrência, conforme explicamos no tópico acima, e encaminhe-o à instituição financeira.

Dicas para prevenir seus clientes do golpe do Pix

Como a procura pelo Pix está cada vez mais frequente no mercado, empresas que já o disponibilizam para seus clientes acabam levando vantagem diante dos seus concorrentes. Mas, como vimos, é fundamental estar atento aos golpes.

Existem algumas dicas gerais que podem ajudar sua empresa a se proteger. Essas dicas também podem proteger seus clientes e, por isso, é importante disseminar algumas boas práticas e/ou pontos de atenção como:

  • Nenhum banco ou instituição financeira solicita dados pessoais por ligações ou mensagens;
  • Não clique em links enviados por aplicativos de mensagens ou e-mails;
  • Desconfie de mensagens dando desconto por pagamento via Pix. Na dúvida, entre em contato com a empresa pelos canais oficiais;
  • Fique atento aos dados do remetente que enviou a mensagem;
  • Observe a escrita da mensagem;
  • Somente cadastre chaves Pix no aplicativo ou no site da instituição financeira;
  • Antes de finalizar o pagamento por Pix, verifique sempre quem vai receber o dinheiro e o valor da transação;
  • Monitores constantemente suas contas e transações;
  • Nunca forneça sua senha ou tokens fora dos ambientes digitais do banco.

Por fim, para alertar os seus clientes, informe-os que de forma alguma sua empresa entrará em contato solicitando Pix. Alerte-os e eduque-os também sobre possíveis golpes.

Conclusão

Estar atento a como funciona o golpe do Pix e como se prevenir é um passo muito importante, afinal, todos estamos sujeitos às ações de criminosos. Por essa razão, neste artigo, procuramos passar as informações mais relevantes para que seu negócio não caia em ciladas.

Como o Pix é um meio de pagamento que cobra tarifas mais baixas de pessoas jurídicas se compararmos às outras formas, seu negócio virtual pode aproveitar essa economia para investir em ações que informem os clientes sobre boas práticas.

E pensando em proteger ainda mais o seu negócio virtual, a plataforma de pagamentos e recebimentos via Pix da Transfeera, além de prezar pela segurança, dá a sua empresa mais controle do fluxo financeiro.

A solução envia um alerta a cada nova entrada de valor na conta. Dessa maneira, você tem em tempo real o comprovante de recebimento do seu cliente ou parceiro e garante mais transparência e agilidade no relacionamento.

Destacamos ainda que a solução da Transfeera apresenta a possibilidade de validação de contas bancárias para verificar se a conta existe e pertence ao recebedor ativo (empresa ativa ou pessoa viva).

Tem interesse em entender mais como proteger os pagamentos via Pix? Clique aqui e conheça a plataforma da Transfeera.

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