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Entenda como trabalhar a prevenção à fraude no e-commerce

Entenda como trabalhar a prevenção à fraude no e-commerce

O Insider Monkey publicou um artigo intitulado “Os 15 principais países com a maior indústria de comércio eletrônico”. O Brasil figura na 12a posição da lista, sendo o primeiro país da América Latina a despontar na relação (o México aparece logo atrás, em 13o lugar).

Com um comércio eletrônico ganhando cada vez mais espaço aparecem também alguns desafios. Um deles é com relação a proteger os clientes contra ataques de fraudes. Existem diversas maneiras de fazer isso e tudo começa com o reconhecimento dos sinais de alerta. Você sabe quais são eles?

Falamos sobre o tema a seguir, e apresentamos também melhores práticas de prevenção à fraude. Aproveite!

Saiba como funciona um sistema de prevenção à fraude

Um sistema de prevenção à fraude é capaz de detectar fraudes e possíveis golpes em e-commerces e marketplaces e tomar ações para evitar que elas aconteçam. Basicamente, o que esses sistemas fazem é procurar identificar anomalias em transações.

Para isso, eles analisam detalhadamente o comportamento de cada transação. Fatores como horário, geolocalização, padrões de consumo e histórico de compras e de navegação são averiguados pelo sistema. A análise é feita continuamente, ou seja, em tempo real, e refere-se às transações financeiras, acessos a sistemas, atividades de usuários, entre outras ações que criminosos possam tomar.

Hoje em dia, muitos sistemas de prevenção à fraude contam com inteligência artificial e machine learning para entender quais são os padrões de fraude a partir de dados históricos, reconhecê-los prontamente e, assim, identificar atividades fraudulentas.

Vale pontuar que não é apenas na análise de dados que esses sistemas atuam. Muitos aplicam também regras específicas de negócio, as quais são usadas para identificar atividades suspeitas. É o caso de quando é determinado que transações acima de um determinado valor devem ter uma autorização adicional.

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Mas quais são os tipos de fraude que podem comprometer um e-commerce?

Agora que você teve uma ideia de como um sistema de prevenção à fraude atua, vamos dar uma olhada nos tipos mais comuns:

Fraude de controle de conta

É o tipo de fraude na qual uma pessoa não autorizada rouba informações de login e consegue acessar contas de clientes. Ao ter o e-mail, senha e outras informações pessoais, o fraudador consegue realizar ações como:

  • Fazer uma compra;
  • Roubar pontos de fidelidade;
  • Retirar dinheiro;
  • Roubar dados;
  • E outras.

A fraude de controle de conta prejudica a reputação de uma marca, pois faz com que seus clientes não se sintam mais seguros em ter relacionamento com uma empresa vulnerável.

Fraude de cobrança de assinatura

A prevenção à fraude de cobrança de assinatura é essencial para empresas que trabalham com cobranças recorrentes. Neste tipo de fraude, os criminosos acessam as credenciais dos clientes, utilizam o sistema e podem até roubar dados da empresa.

Os golpistas também conseguem enviar links de cobrança maliciosos, isto é, capazes de  infectar a máquina com malwares e roubar dados.

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Fraude de abertura de conta

Nesse tipo de fraude, fica difícil saber se a conta pertence a um cliente legítimo ou a um golpista. Isso porque o criminoso cria uma conta utilizando dados roubados.

Muitas vezes, leva-se um tempo até descobrir que a fraude de abertura de conta ocorreu. É para evitar esse tipo de golpe que empresas solicitam diferentes tipos de comprovação de identidade na hora de aceitar novos usuários. É o caso de biometria facial, impressão digital, entre outros.

Fraude amiga

A fraude amiga, ou fraude amigável, é quando o golpista faz uma compra online e contesta a cobrança, mesmo após o recebimento do produto ou a execução do serviço.

O comerciante é obrigado a pagar estorno, o que prejudica o lucro e o estoque.

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Fraude em pagamentos

A prevenção à fraude em pagamentos deve ser uma prioridade de e-commerces. Ela ocorre quando um criminoso consegue realizar uma compra usando os dados de pagamento de outra pessoa, como as informações de cartão de crédito, dos dados bancários, entre outros.

Para obter esses dados, os golpistas utilizam de várias técnicas, como a engenharia social. Conforme explicamos aqui, ela visa manipular pessoas a tomarem determinadas ações. Basicamente, esses criminosos conseguem atingir seus objetivos porque exploram as emoções das pessoas, como o medo de ter a chave Pix roubada.

Entenda como identificar os sinais de fraude em e-commerce

Normalmente, existem alguns sinais que indicam que uma compra é fraudulenta ou que alguma atividade suspeita está sendo realizada no e-commerce. Abaixo elencamos os principais:

Pedidos em grande quantidade

Na maioria dos casos, pedidos em uma quantidade que foge do padrão de comportamento do cliente devem acender o alerta. Isso porque os golpistas sabem que a pessoa irá tomar uma atitude (como cancelar o cartão) assim que tiverem conhecimento que houve roubo de dados.

Para agir antes que a vítima tome uma atitude, eles garantem uma compra com uma quantidade maior de itens.

Comportamento de compra anormal

Com um sistema de prevenção à fraude é possível identificar padrões de compra de um usuário individual ou de um grupo de clientes.

Por exemplo, se já houve casos de fraude em compras realizadas durante a madrugada, o e-commerce pode adotar algum mecanismo de confirmação do pedido via e-mail para pedidos que forem realizados durante esse período.

Além disso, é importante ficar atento a padrões de compra que saiam do comum, como é o caso de um pedido em grande quantidade, um endereço de entrega suspeito, um pedido realizado de outro país etc.

Compras com o valor muito acima ou abaixo da média

Pedidos cujo valor seja muito alto ou muito baixo podem ser um sinal de que é preciso atuar. Para os de valor acima da média, já explicamos os motivos.

Os de valor abaixo também precisam ser levados a sério, pois podem ocorrer duas situações. A primeira é que a pessoa foi vítima de fraude de pagamento ou até mesmo de fraude amigável.

A segunda é que as compras de baixo valor não costumam chamar muita atenção dos indivíduos. Sendo assim, muitos levam um tempo até perceberem que houve uma clonagem de cartão ou roubo de dados.

Informações de contato incompletas ou suspeitas

Um endereço de e-mail ou número de telefone inexistente, e informações de contato incompletas, são motivos para suspeitar. Fornecer dados inválidos ou que sejam duvidosos costuma ser uma prática de fraudadores.

Vários cartões usados em um mesmo IP

É certo que é comum que as pessoas tenham mais de um cartão. Entretanto, quando mais de um é usado ao mesmo tempo, partindo de um mesmo endereço IP, pode ser um indício de tentativa de fraude.

Confira quais são as práticas recomendadas para evitar fraudes

Para prevenir os diferentes tipos de fraudes, além dos sinais de alerta para se atentar, você pode adotar algumas práticas, como:

Invista em segurança cibernética

É importante contar com ferramentas como Firewall, VPN, Antivírus, Fingerprint e Proxy. Elas fornecem uma camada adicional de proteção, o que é extremamente útil nos casos de ataques de engenharia social e para dificultar a ação dos fraudadores.

Conformidade com PCI

PCI é a sigla para “Payment Card Industry Data Security Standard”, que em português significa “Padrão de Segurança de Dados para a Indústria de Pagamentos com Cartão”. O PCI DSS é um padrão de segurança para proteger os dados do titular do cartão em transações de pagamento digital.

Trata-se do certificado de segurança internacional mais reconhecido do mercado de pagamentos. Ele é fruto de uma colaboração entre as maiores bandeiras da indústria de cartão de crédito – Mastercard, VISA, American Express, JCB e Discover – e é obrigatória para todas as empresas que processam e armazenam dados de titulares de cartão.

Estar em conformidade com o PCI atesta que os clientes podem transmitir seus dados confidenciais de pagamentos com segurança. Caso queira saber mais sobre esse padrão, não deixe de ler:

Monitore seus clientes

Outra prática recomendada para a prevenção à fraude é monitorar o padrão de compras de clientes. Conhecer seus hábitos, como o meio de pagamento que mais utilizam, os horários que costumam comprar, o local em que se encontram, entre outros, ajuda a identificar transações suspeitas.

Uma boa maneira de fazer esse monitoramento é por meio do device fingerprint. Caso você não conheça sobre ele, recomendamos que salve a leitura do artigo:

Conte com um sistema de pagamento online

Antes de qualquer coisa, entenda que plataformas de pagamento atuam como intermediadores que conectam o negócio virtual com as instituições financeiras.

Para e-commerces, contar com uma plataforma significa que a experiência de pagamento fica sob a responsabilidade da empresa contratada. Além disso, os intermediadores possuem ferramentas que ajudam a combater as fraudes.

Para você entender, a plataforma de pagamentos da Transfeera atua como intermediadora. Como exemplo da segurança que a plataforma oferece, desde 2022 a Transfeera possui a certificação PCI DSS. Adicionalmente, está em conformidade com a LGPD e suas operações estão sujeitas à política de privacidade e a todos os protocolos de Cyber Security.

Um analista de prevenção à fraude pode fazer a diferença

Ter um analista de prevenção à fraude ajuda o seu e-commerce a ser ainda mais robusto no que diz respeito à segurança cibernética. O profissional utiliza ferramentas analíticas e técnicas de investigação para detectar atividades fraudulentas e impedir que elas aconteçam.

Ele também é responsável por ajudar a criar um plano de ação no caso de algum incidente, o que será de grande auxílio caso a organização seja alvo de cibercriminosos. Não podemos deixar de mencionar ainda que analistas de prevenção à fraude são treinados para identificar padrões e comportamentos suspeitos nos dados e transações financeiras da empresa, o que garante mais assertividade nas práticas a serem adotadas para evitar golpes cibernéticos.

Conclusão

Adotar medidas de prevenção à fraude é uma obrigação de e-commerces que desejam garantir a confiança de seus clientes e uma boa reputação no mercado. É também de responsabilidade dos negócios virtuais contar com parceiros e fornecedores que levam a segurança cibernética a sério.

Pensando nas transações de pagamentos, a Transfeera automatiza as rotinas de pagamento e recebimentos por Pix, melhora também o fluxo financeiro da sua empresa e traz mais segurança para os seus clientes.

Veja algumas vantagens da solução:

  • Todas as nossas tecnologias estão na nuvem e utilizam AWS, CloudFlare e criptografia de ponta a ponta;
  • Seguimos as políticas de privacidade da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), práticas internacionais do CIS (Center for Internet Security), além de estarmos em conformidade com todas as regras especificadas pelo Banco Central do Brasil;
  • O sistema possui autenticação em dois fatores e capcha. Cada usuário pode receber um nível de acesso de acordo com suas permissões. Veja aqui mais sobre segurança;
  • Possibilidade de criação de múltiplas Contas Digitais, com chaves Pix específicas para cada uma delas;
  • Split de pagamentos com Pix;
  • Possibilidade de validação de dados bancários;
  • Emissão de boleto com QR Code Pix.

A integração da plataforma da Transfeera pode ser feita com uma API (e para facilitar a integração, tanto a API da Transfeera quanto sua documentação são públicas), a qual garante ainda mais agilidade e segurança nas transações de cash in e cash out.

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