Imagine um marketplace ou e-commerce com um alto volume de vendas e que lança manualmente os pagamentos recebidos. Por maior que seja a equipe dedicada a isso, a atividade manual é sinônimo de perda de tempo e produtividade, bem como de aumento no risco de erros.
A consequência desse cenário é o comprometimento da saúde financeira do negócio. Como solução para esse problema, é preciso focar na automação do processo de vendas. Isso é feito por meio do pagamento integrado.
Neste artigo explicamos melhor o que é, quais as vantagens e exemplos de uso da integração de pagamento. Boa leitura!
O que é pagamento integrado?
Pagamento integrado é quando o meio de captura de pagamento se conecta a um software de gestão financeira. Significa, portanto, que o sistema da empresa recebe automaticamente as informações da transação.
Por exemplo, quando há integração do pagamento, a empresa utiliza o Pix como forma de recebimento e, cada vez que uma venda é efetuada, os dados relacionados a ela são inseridos no ERP utilizado.
Diferença entre pagamento integrado e não integrado
A principal diferença entre o pagamento integrado e o não integrado é a comunicação. Sem ela não é possível sincronizar as informações do cliente e da venda no sistema financeiro adotado pela empresa (que é justamente o que acontece quando a integração é inexistente).
Traduzindo, significa dizer que o Pix – ou qualquer outra forma de pagamento – não está vinculado ao sistema. Colocando em outros termos, quer dizer que cada venda realizada precisa ser inserida manualmente na solução financeira.
Por isso, empresas que optam por pagamento não integrado precisam estar cientes dos seguintes problemas:
- O processo de checkout leva muito mais tempo.
- Maior risco de o cliente abandonar o carrinho de compras.
- O negócio estará mais suscetível a erros de pagamento e fraude.
- É mais trabalhoso – muitas vezes até inviável – coletar dados valiosos sobre cada transação.
Quais as vantagens do pagamento integrado?
Os sistemas de pagamento integrados ajudam a fortalecer a estrutura de negócios como um todo. Um dos motivos é que, como os pagamentos são lançados automaticamente na conta, a integração acelera o fluxo de pagamentos e, por consequência, o fluxo de caixa.
Outras vantagens são:
Operações simplificadas
Com este tipo de pagamento os recebimentos são lançados automaticamente no momento da venda. Desse modo, empresas que optam por essa automação contam com processos financeiros também integrados.
No dia a dia, isso possibilita à área financeira não precisar perder tempo inserindo e conciliando manualmente os dados de transações. Isso garante um financeiro mais preciso e ágil.
Melhor atendimento ao cliente
Já que o pagamento integrado reduz as tarefas necessárias para concluir uma transação manualmente, ele ajuda a acelerar o checkout. Da mesma maneira, sem o tempo perdido e o estresse de atender uma longa fila de clientes, a equipe de contas a receber pode concentrar sua atenção em questões mais estratégicas.
Banco de dados
A integração de pagamentos possibilita o rastreio de informações valiosas, como o histórico de transações anteriores. Por essa razão, podemos dizer que o pagamento integrado atua também como um banco de dados detalhado de clientes.
Essas informações podem ser utilizadas para a criação de promoções personalizadas, campanhas de marketing direcionadas e vendas sugestivas.
Aumenta a produtividade dos colaboradores
Como comentamos, o pagamento integrado, por reduzir a intervenção humana, elimina ou pelo menos diminui consideravelmente o risco de erros como: esquecimento na hora de baixar as contas, furo de caixa e erros de digitação. Isso faz com que as necessidades de retrabalho também diminuam.
Quais as desvantagens do pagamento integrado?
Esta forma de pagamento praticamente não possui pontos negativos. O principal fator de desvantagem pode estar na dificuldade de encontrar um parceiro que garanta:
- Segurança nas informações transacionais;
- Integração facilitada com o ERP;
- Fácil utilização do sistema (user-friendly);
- Bom serviço de suporte.
Como integrar pagamentos?
A integração de pagamentos em marketplaces, e-commerces e fintechs é feita por meio de APIs de pagamentos (Application Programing Interface). Elas são responsáveis por analisar e aprovar as transações automaticamente, em um processo que ocorre em tempo real e leva apenas alguns segundos.
No podcast a seguir falamos sobre as APIs no mercado financeiro para você ter uma ideia mais geral sobre o tema:
https://transfeera.com/podcast/apis-no-mercado-financeiro/
Simplificadamente, as APIs permitem a conexão de dois pontos para que haja transmissão de informações e realização de atividades. No caso do pagamento integrado, a API é utilizada para integrar o pagamento ao negócio virtual. Essa integração pode ser realizada pela própria equipe de TI ou tecnologia geral da empresa.
Exemplos de uso de API
A Transfeera faz a integração de todo o processo de pagamento de ponta a ponta graças às APIs para pagamento e recebimentos.
A Pay4Fun, fintech 100% brasileira do setor de métodos de pagamento, é uma das empresas que sabem o que isso significa, pois automatiza o cash in e cash out com nossas soluções.
Hoje a Pay4Fun consegue fazer os pagamentos e recebimentos em um único sistema graças à API. Aqui você pode ver os resultados da integração de pagamentos e também da inserção dos recebimentos via Pix.
Outro exemplo de empresa que investiu no pagamento integrado é a Psicologia Viva, maior plataforma de psicologia da América Latina. Com a API da Transfeera a operação passou a ser unificada e a empresa consegue pagar os psicólogos por meio da nossa plataforma.
Como resultados, a Transfeera ajudou a Psicologia Viva a passar de 3 dias de trabalho para poucos minutos de gestão e reduzir em até 77% os gastos com taxas bancárias para efetuar todos os pagamentos dos psicólogos. Conheça mais dessa história aqui.
Caso você queira obter mais informações sobre como integrar uma API de pagamentos, confira nosso guia super completo com 11 dicas para garantir uma operação eficiente e segura.