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Gestão Financeira

Gestão de riscos: como implementar nos negócios e fintechs?

Gestão de riscos: como implementar nos negócios e fintechs?

Correr risco faz parte da vida de todas as pessoas e da rotina de empresas de todos os portes e segmentos. Por isso, entender como fazer a gestão de riscos é imprescindível para qualquer fintech que queira ter sustentabilidade financeira e crescer.

Dentro do gerenciamento de riscos existem aqueles envolvendo as finanças. Conhecê-los significa antecipar-se para evitar que uma bomba estoure e seja tarde demais para conseguir salvar o negócio. Ou, ainda, significa ter conhecimento das incertezas financeiras e, assim, reduzir o impacto de algo que poderia tomar proporções preocupantes.

Para entender o que é a gestão de riscos financeiros e como fazê-la, invista alguns minutos na leitura deste artigo!

O que é a gestão de riscos ?

A gestão de riscos ê o processo de identificar, analisar, entender e gerenciar as incertezas e ameaças que uma empresa pode enfrentar agora ou no futuro. Por exemplo, falando sobre os riscos financeiros, eles podem prejudicar o capital de giro, causar prejuízo ao caixa e até resultar em endividamento.

Um bom gerenciamento de riscos pode não apenas reduzir a probabilidade de uma ocorrência, como também mitigar o seu impacto. Portanto, algo importante a entender sobre o tema é que:

  • Muito mais do que conhecer as chances de perda, a gestão de riscos busca, em primeiro lugar, evitar que elas aconteçam.

Tipos de riscos existentes na gestão financeira

Antes de saber como fazer a gestão de riscos, é importante conhecer quais são os principais tipos que podem afetar as finanças da empresa. Selecionamos quatro:

Risco de crédito

O risco de crédito ocorre quando uma das partes envolvidas não honra com suas obrigações. Como resultado vem a inadimplência.

Uma das maneiras de evitar clientes inadimplentes é desenvolver uma boa gestão de cobrança, como abordamos neste outro conteúdo.

Risco de liquidez

O risco de liquidez acontece quando ativos e títulos não podem ser convertidos em dinheiro, isto é, em fluxos de caixa.

Se a empresa não tem caixa líquido para cobrir as despesas ou para funcionar como um negócio, ela pode tornar-se incapaz de cumprir com seus compromissos de pagamentos de fornecedores, funcionários, parceiros e outros.

Risco de mercado

O risco de mercado está relacionado às mudanças repentinas no mercado no qual uma empresa está inserida. Ele pode afetar os investimentos da organização, chegando até mesmo a causar perda total dos mesmos.

Risco operacional

O risco operacional é comum em todo o tipo de negócio, pois pode surgir devido às atividades normais de uma empresa. A categoria inclui erros humanos em transferências bancárias, falhas de processos, ações judiciais etc.

Como fazer gestão de riscos financeiros?

O gerenciamento de riscos financeiros possui as seguintes etapas:

  1. Identificação dos riscos: aqui ocorre a identificação de riscos que podem afetar a empresa. Para analisar os fatores que representam um perigo potencial é preciso conduzir uma análise cuidadosa do ambiente interno e externo e do mercado.
  2. Análise do impacto dos riscos: cada empresa tem suas características e, além disso, o mercado é volátil. Por isso, nessa etapa é necessário analisar a gravidade do risco por meio de uma avaliação. Ela consiste em analisar os problemas, as probabilidades de ocorrência, o grau e a aceitabilidade do risco.
  3. Elaboração de plano de gestão de riscos (com respostas para mitigar/tratar os riscos): cada tipo de risco requer uma estratégia, isto é, uma resposta. Sendo assim, para cada risco identificado defina um plano de ação.
  4. Monitoramento: é fundamental monitorar a implementação das estratégias para acompanhar o progresso das tratativas e analisar se elas continuam fazendo efeito. Se necessário, será preciso desenvolver um outro plano de ação.

Dicas para fazer uma gestão de risco em fintechs

Além das quatro etapas, lembre-se de que os riscos financeiros estão, de alguma maneira, relacionados com a má administração do fluxo de caixa da fintech, com baixos retornos sobre os investimentos, além de outros.

Como comentamos, é impossível eliminar os riscos, mas ao colocar a gestão de riscos financeiros em prática, sua fintech pode reduzir consideravelmente seus impactos.

Por isso, a principal dica é contar com um bom planejamento. Procure também envolver várias pessoas de times diferentes na hora de identificar e analisar os riscos financeiros. Do mesmo modo, deixe que todos participem do processo.

Outra questão importante é que existem riscos que não podem ser controlados, como uma crise econômica, um problema ambiental e outros (a própria pandemia do coronavírus é um exemplo disso). Esses riscos, quando ameaçarem seu negócio, precisarão de uma resposta rápida. Por isso, pense em diversos cenários que podem afetar sua fintech e concentre-se em um plano de ação para cada um deles.

Sabemos também que as fintech buscam frequentemente tecnologias que visam dinamizar a produtividade do setor financeiro. Pensando nisso, contar com soluções inteligentes ajuda a reduzir problemas com pagamentos, recebimentos e transferências, por exemplo.

Uma API, que nada mais é que uma Interface de Programação de Aplicação, pode ser uma ferramenta muito importante na eliminação de determinados riscos, como para evitar erros em conciliação bancária, necessidade de estorno, problemas com inadimplência, entre outros.

O motivo é que, por meio de ferramentas, métodos e facilidades tecnológicas que funcionam de forma interligada a outros sistemas, as APIs realizam o envio e recepção de novas informações, buscando tornar rotinas operacionais mais fáceis e otimizadas.

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APIs para fintechs

Qual a importância da gestão de riscos?

Existe uma frase do general militar chinês Sun Tzu que pode responder muito bem a essa questão: “toda batalha é vencida antes de ser travada”. Em tempos de guerra, antecipar ameaças e planejar o que fazer para evitá-las pode significar a diferença entre o sucesso e o fracasso.

O mesmo acontece em uma empresa. Com um plano de gestão de riscos bem desenhado, gestores são mais hábeis a antecipar os riscos e tomar as medidas necessárias, seja para eliminá-los ou reduzir os potenciais de impacto.

Dessa maneira, a empresa se torna muito mais proativa, pois no lugar de trabalhar para apagar o fogo, o gerenciamento de riscos evita que o incêndio aconteça.

Em outras palavras, ao reduzir a probabilidade e a gravidade dos riscos potenciais, caso algo dê errado em algum projeto, por exemplo, já haverá um plano de ação para lidar com isso. Ou seja, a gestão de riscos ajuda todos a se prepararem para o inesperado e a maximizarem os resultados do projeto.

Não podemos esquecer de mencionar a tomada de decisão, que por si só já é um processo desafiador. A partir de dados e análises de gestão de riscos, colaboradores possuem insights para definirem as melhores estratégias e serem seguidas.

Conclusão

A gestão de riscos considera o impacto dos riscos na saúde da empresa: nas finanças, nos serviços, na reputação, nas operações, na produtividade etc. Além disso, faz com que gestores respondam mais rapidamente (e de modo muito mais eficaz) às mudanças, o que acaba aumentando a competitividade da empresa.

Vale destacar que a gestão de riscos está cada vez mais ligada à estratégia e cultura corporativa. Por essa razão, se sua empresa ainda não tem uma mentalidade voltada para o gerenciamento de ameaças e incertezas, essa é a hora de colocar um plano em prática.

Esperamos que esse conteúdo o ajude a dar o pontapé inicial. Se você gostou deste artigo, aproveite e compartilhe-o agora mesmo com os seus colegas!

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