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Gestão Financeira

Coe: o que significa e como funciona?

Coe: o que significa e como funciona?

Quando tratamos de investimento, sabemos que quanto mais rentável um produto pode ser, mais riscos ele também oferece. Por isso, muitos investidores decidem fazer aportes em ativos como o certificado de operações estruturadas, ou COE.

Mas, por que o Coe? Para entender, reserve alguns minutos na leitura deste artigo, saiba como o investimento funciona, quais suas vantagens e para quem ele é recomendado.

O que é COE?

COE é a sigla para Certificado de Operações Estruturadas. Ele foi regulamentado no Brasil em 2014, e é a versão em terras tupiniquins das Notas Estruturadas, um ativo comum na Europa e nos Estados Unidos.

Este produto de investimento tem atraído cada vez mais os olhares dos investidores por um motivo em especial: ele combina as possibilidades de ganho da Renda Variável com a segurança oferecida pela Renda Fixa.

Na prática, significa dizer que, ao investir em COE, uma parte do dinheiro é direcionado em títulos de renda fixa – como LCI – e a outra parte é aplicada em ativos de renda variável – como no caso das ações.

Por ter essa característica, o COE costuma criar uma camada de proteção caso alguns dos investimentos ligados ao certificado não performem da maneira esperada.

Contudo, o importante a esclarecer para que você possa entender bem sobre o que é COE, é que esse tipo de investimento não oferece nenhuma garantia de rentabilidade.

Como o COE funciona?

O COE é regulamentado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Como vimos, trata-se de um investimento que combina Renda Fixa e Renda Variável em um mesmo produto.

Ele possui características diferentes dos outros produtos do mercado financeiro a que talvez estejamos mais acostumados, como fundo imobiliários, CDBs, ações etc. Uma delas é que os COEs são emitidos pelos bancos.

Por essa razão, são as instituições bancárias que se responsabilizam por itens como:

  • Modalidade do COE;
  • Prazo de vencimento (normalmente ele não pode ser resgatado antes);
  • Valor mínimo para aplicação;
  • Taxa usada na remuneração;
  • Cenário de ganhos e perdas.

Todo COE emitido deve obrigatoriamente ter um registro no Cetip (Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos). O Cetip é a garantia de que os bancos apresentam todas as informações de cenários de retornos.

Com relação à rentabilidade dos certificados de operações estruturadas, eles adotam estratégias variadas. Logo, as possibilidades de ganhos também variam.

Tipos de COE

Existem dois tipos de COE: de valor nominal protegido e de valor nominal em risco.

COE de Valor Nominal Protegido

Nesse caso, o investidor tem a garantia de que vai recuperar o valor investido inicialmente. Ou seja, isso independe do desempenho dos ativos de referência.

Para quem está começando neste tipo de investimento e possui pouca experiência, o COE de Valor Nominal Protegido costuma ser o tipo mais indicado. No entanto, destacamos que ele não é isento de riscos.

O primeiro deles é que existe a possibilidade de o investidor não ganhar nada. Mesmo que a pessoa recupere o aporte inicial, ficar no chamado “zero a zero” pode não ser muito bom.

Outro risco é a possibilidade de ganhar menos do que o esperado. Entenda o seguinte: sempre que temos uma certa garantia em um tipo de investimento, existe a contrapartida. No caso deste tipo de COE, a garantia é que o investidor no mínimo recuperará o valor investido, certo?

Bom, a contrapartida dessa proteção é que muitos COEs estabelecem um limite de ganhos. Por exemplo, mesmo que o ativo de referência tenha tido um avanço de 30% no período, é possível que quem aplicou receba apenas 15%.

COE de valor nominal em risco

Nesse caso, como o nome sugere, o investidor não possui qualquer garantia. Em outras palavras, ele pode perder tudo, inclusive o valor inicial aplicado.

Vantagens do COE

Como vantagens do COE, destacamos:

  • Uma boa opção para quem quer investir em renda variável, mas não deseja correr tantos riscos;
  • A pessoa investe já sabendo as possibilidades de ganhos e perdas;
  • Possui tributação simplificada e regressiva, a qual é cobrada apenas no momento do resgate;
  • É um investimento diversificado, pois uma única emissão pode realizar aplicações em índices, commodities, CDBs, LCIs, ações etc.

Desvantagens do COE

Embora apresente vantagens, o certificado de operações estruturadas possui também algumas desvantagens, como:

  • Não possui cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Créditos), o que significa que se a instituição financeira falir, os investidores podem não recuperar o capital;
  • Possui baixa liquidez;
  • Todo COE possui um teto para remuneração, conhecido por barreira de baixa. Caso ele renda acima do rendimento máximo, os investidores não receberão esse valor.

Investimento em COE

Sem dúvidas, o que faz o COE ser uma opção atrativa aos investidores é a combinação de aplicações. Como ele mescla produtos de Renda Fixa e Renda Variável, costuma ser uma boa opção para investidores com perfil moderado.

Claro que isso não é uma regra, mas pessoas com o perfil mais conservador podem não lidar muito bem com as oscilações desse produto.

COE e suitability

Suitability é o apetite ao risco. Sempre que uma instituição financeira emite um COE, ela faz uma análise e indica quanto de risco o investidor corre ao optar por um determinado certificado de operações bancárias.

Essa análise ajuda os interessados a avaliarem se o investimento é adequado ou não ao seu perfil. Segundo a Diretriz de Suitability:

  • Perfil 1: investidores com baixa tolerância a risco e que priorizam a liquidez.
  • Perfil 2: investidores com média tolerância, que estão dispostos a correr algum risco, mas sem deixar de preservar uma parte do capital no longo prazo.
  • Perfil 3: investidores que aceitam potenciais perdas como contrapartida de poderem ter um retorno maior.

Conclusão

O certificado de operações estruturadas pode ser uma boa maneira de contar com a segurança da Renda Fixa sem deixar de lado as possibilidades de ganho da Renda Variável.

Apesar disso, vale sempre lembrar que a escolha por investir ou não em COE deve ser baseada no seu perfil de investidor e nos seus objetivos. Normalmente, ele costuma ser uma opção para perfis moderados ou arrojados. Entretanto, não existe uma regra que defina isso.

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