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MFA: Como a Autenticação Multifator pode ser importante para o seu negócio

MFA: Como a Autenticação Multifator pode ser importante para o seu negócio

Se o seu negócio oferece aos clientes acesso a um aplicativo ou site, com certeza é pedido uma senha para eles poderem acessar a ferramenta. Embora isso já dê uma certa proteção contra acessos maliciosos, cada vez temos uma certeza: sozinha, a senha pode não ser mais suficiente.

Tanto isso é verdade que em muitos casos, além da senha é solicitado um outro modo de confirmação de identidade, como a biometria facial, por exemplo. A essa exigência adicional damos o nome de Autenticação Multifator, ou simplesmente MFA.

Você sabe o que é a MFA? A seguir, entenda seu funcionamento e os diferentes modelos de autenticação, além de aprender como ela pode evitar fraudes como phishing e muito mais!

Entenda o que é a MFA

MFA é um método de autenticação que requer que o usuário forneça duas ou mais provas de identidade para ter acesso a um aplicativo, site ou qualquer outro sistema. Sigla para Multi-factor Authentication, trata-se de uma medida de segurança conhecida em português como Autenticação Multifator ou Autenticação Multifatorial.

Perceba que a MFA adiciona uma etapa extra ao processo de login. Isso porque, no lugar do tradicional “nome do usuário” e “senha”, apenas, o sistema solicita verificações adicionais.

Desse modo, logo após o usuário inserir suas credenciais – como uma senha composta de números e letras – há uma segunda ou ainda terceira etapa de autenticação (conhecidas respectivamente por autenticação de dois fatores – 2FA – e autenticação de três fatores – 3FA).

Importante destacar que é preciso haver um equilíbrio entre a segurança e a experiência do usuário. Em outras palavras, na hora de adotar a MFA, tenha em mente que a experiência de uso não deve ser impactada.

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Saiba por que a MFA é tão importante

As senhas funcionam como a primeira linha de defesa contra ataques cibernéticos. O grande problema é que as pessoas costumam utilizar senhas fracas ou a mesma senha em diversos outros lugares. Isso é um prato cheio para invasores.

A autenticação multifator, ao adicionar etapas de segurança ao processo de autenticação de identidade, cria uma barreira a mais de proteção e dificulta a ação de hackers.

Por esse motivo, podemos dizer que a MFA frustra os criminosos cibernéticos e reduz o risco de violação de dados. Afinal, se uma senha for roubada, há ainda um segundo ou até terceiro fator que precisará ser descoberto.

A MFA é igualmente importante para empresas que adotam o trabalho híbrido ou o trabalho remoto, pois a medida garante que o acesso ao sistema e aos dados confidenciais somente é dado aos funcionários autorizados.

Vale lembrar que para empresas que lidam com informações sensíveis, a autenticação multifator as ajuda a garantir conformidade com normas e regulamentos que exigem medidas de proteção desses dados.

Confira como funciona a MFA

A MFA necessita de pelo menos dois fatores de autenticação para que o usuário tenha a identidade confirmada. Existem três maneiras principais de fazer essa confirmação. Confira:

Modelo de Posse

É o modelo de autenticação que exige que o usuário tenha algo com ele para que possa prosseguir com a confirmação da identidade. Pode ser um token, um smartphone, cartões inteligentes, aplicativos autenticadores e outros.

Nesse método, o sistema envia um código para o dispositivo ou ativo. Em seguida, o usuário precisa pegar esse código e inserir no site ou aplicativo.

Modelo de Conhecimento

Neste método, a MFA se baseia em algo de conhecimento do usuário, como uma senha ou um PIN, ou até aquelas perguntas secretas, como o “nome da primeira professora” ou o “apelido de infância”.

Mas atenção: criminosos podem investigar o histórico pessoal do usuário ou induzi-lo a fornecer essas informações.

Modelo de Inerência

Algo que é característico somente do usuário, como impressão digital, mapeamento da retina, reconhecimento facial, reconhecimento da voz e biometria comportamental (como a maneira de digitar). Portanto, o método de inerência leva em consideração características biológicas da pessoa.

Dos três modelos, esse é o considerado o mais seguro e o que menos causa fricção na experiência do usuário.

MFA: a autenticação de dois fatores é uma Autenticação Multifator?

A MFA utiliza dois ou mais métodos para conformar a identidade de um usuário. Quando falamos da autenticação de dois fatores, tratamos de um recurso que exige dois fatores de confirmação (como exemplo, a senha e a impressão digital).

Isso significa dizer que a identificação de dois fatores é um tipo de autenticação multifator.

Veja algumas das fraudes que podem ser evitadas com a MFA

Até aqui você entendeu que utilizar a MFA é ter uma camada extra de segurança na hora de autenticar usuários. Com essa medida, algumas fraudes podem ser evitadas, como:

Gerador de número de cartão

Existem ferramentas utilizadas por fraudadores que servem para descobrir um número de cartão de crédito ou débito. De posse dessa informação, eles conseguem realizar compras em nome da vítima.

A MFA é uma maneira de impedir que o criminoso prossiga com a compra, pois se ele não tiver acesso aos dados de identificação do usuário, não conseguirá aplicar o golpe.

Phishing

No phishing, o criminoso tenta “pescar” informações da vítima. Para isso, ele entra em contato com a pessoa e a induz a fornecer os dados que necessita, como números do cartão de crédito, senhas e credenciais de acesso, ou a executar uma ação, como enviar um Pix.

A autenticação multifator entra como uma barreira na ação desses criminosos, pois mesmo que eles roubem os dados, não terão, por exemplo, a digital da pessoa para prosseguir com a fraude.

Material - Pix no varejo

Chargeback

O chargeback é o estorno. É a prática adotada por quem identifica uma transação e não a reconhece como sua. A MFA evita que o chargeback seja solicitado, já que reduz as chances de o criminoso conseguir efetuar uma compra.

Roubo de credenciais

Com a autenticação multifator, a probabilidade de as credenciais roubadas não servirem para muita coisa aumentam. Além do mais, se a empresa adota um modelo robusto, com autenticação de mais fatores, o trabalho do criminoso é dificultado.

Ataques de força bruta

Um ataque de força bruta é um método que usa tentativa e erro para descobrir senhas, credenciais de login e chaves de criptografia. Ele é realizado por “força bruta” porque os hackers trabalham com todas as combinações possíveis para tentar “forçar” a entrada em contas privadas.

Se a empresa que está sendo invadida utiliza a MFA, mesmo que o criminoso identifique um nome de usuário e senha, ele não tem acesso a outros fatores de autenticação, como ao aplicativo autenticador do usuário.

Acesso a dados sensíveis

Uma das maiores vantagens da autenticação multifator é proteger empresas contra acessos a dados sensíveis. Reforçamos que isso é possível com a camada extra de proteção que esse mecanismo proporciona na hora de autenticar a identidade de usuários.

Conclusão

A autenticação multifator – MFA – contribui para a segurança de empresas, instituições e clientes. Independentemente do tipo de dado que o seu negócio lida, adotar o mecanismo é proporcionar segurança às informações internas e de seus clientes.

É também uma maneira de evitar todo o estresse e danos na imagem que uma violação de dados pode causar para o seu negócio. O assunto ganha ainda mais importância quando falamos da segurança das operações financeiras.

Não é por acaso que muitas empresas adotam um programa de compliance para monitorar suas operações, não apenas contra ataques de hackers, mas também contra ações internas, como desvio de verba.

Sua empresa possui um programa de compliance? Se não, confira este manual que elaboramos com os principais passos que precisam ser dados. Clique na imagem e baixe-o gratuitamente:

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